Deshaikai 1 - a restrição dos sentidos
Nem eu, nem você, nem nós.
Quando silêncio, as palavras ideais.
Quanto desejo, atento aos sinais.
A esperança nos fez cosquinha
e tornou-nus crianças: crentes, ingênuas, amantes.
Nada somos, mais nada.
Já fomos bem pelados, distintos, somados,
subsumidos, subsomados,
superunidos.
Alados.
A grama coça
quando se deita de costas.
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