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Mostrando postagens com o rótulo #consumismo

Um pau pra chamar de seu

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É preciso que algum estudioso faça um artigo de fundo sobre o pau de selfie.  Eu não sou estudioso e nem tenho conhecimento para isso. Aliás, nem pau de selfie eu tenho. Meu pau é outro. Oco. O pau de selfie é o falo contemporâneo. A ereção compartilhada.  Se dá assim: o pau de selfie fecunda o anonimato. Nasce o reconhecimento.  Filho legítimo do indivíduo com a sociedade, morre à míngua porque sua mãe é desnaturada. Ela não quer dar de mamar. Por isso, morre dias, horas, minutos depois, sem atenção, sem carinho, sem cuidados. Coitado. É preciso que alguém discorra sobre o pau de selfie. Coisinha fina que não faz canoa. Não bóia, não cutuca, não é pra toda obra, não escorrega, não protege, não faz calar. Não consola. Nem goza. Mas tá aí, pra cima e pra baixo pra todo mundo ver. Pau enorme, nosso pai? Eu tenho pena do pau de selfie. Porque de self ele me parece ter muito pouco. Não sei (mais) qual o limite do particular e do coletivo. Talvez es

#moda

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De vez em quando me desafiam. E, de vez em quando, aceito. É pra eu falar de Moda? De viola? Me sinto muito mais confortável pra falar de moda de viola do que de moda, pura e simples... Como se a moda fosse algo simples. Acho que a vez que mais me aproximei da moda foi num lindo desfile do Ronaldo Fraga, amigo querido que, este sim, faz Moda. Eu não. A moda que faço está muito mais ligada à intenção do que algo ligado ao vestir. Essa forma de expressão me tange com certa restrição. Sou da calça jeans e da blusa Hering branca, sou da calça modelo bata africana e sandália franciscana, sou do menos é mais, ou do confortável a serviço da vida. Aliás, imagino que se moda fosse uma coisa puramente lógica, seria melhor que os homens usassem saia, fisiologicamente falando. Afinal, ... bom, não preciso explicar. Sobre moda, moda mesmo, posso render no máximo um ou três comentários. Evidentemente, ligados à presidência que ocupo, da OMBS – Organização Mundial do Bom Senso. No ent

Time is Money?

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O maior luxo do mundo: Time is money. Paro. Penso. Afinal, tenho tempo de sobra pra isso. Ócio criativo? Tal qual filósofo? Yes, bebê. Mas será que a máxima procede? Time is money? O que é tempo pra você? E luxo? E qual é afinal o seu conceito de valor? Você já parou pra pensar nisso? O meu parece divergir em algum ponto do prisma social. Tenho que responder de bate-pronto. Afinal, o meu espaço aqui é limitado pela falta de tempo de quem só corre o olho, não lê, vamos falar a verdade. Então vamos lá: Vendi minha TR4 pra ficar 3 meses caminhando, dormindo boa parte de favor e comendo basicamente uma refeição completa por dia. O que é luxo? A Pajero ou 3 meses de tempo? Eu faria os 2.500km que fiz a pé, em 88 dias, em 2 dias, se fosse de Pajero. Curiosamente, Pajero, pela origem da palavra, é ou “o mentiroso” ou “o punheteiro” – hispanicamente falando. Pras duas coisas, precisa-se de tempo. Tempo, para mim, não está ligado ao Estar. Mas sim, ao Ser. Esse é o verdadeiro fenômeno. Não o