Reynaldo Gianecchini X Banco Itaú Personalité
Hoje, ela me disse bom dia. Eu disse: "bom não, ótimo!"
Deitado na cama, 00:45h penso no dia pra saber que dia foi. Estou voltando do cinema, fui ver Pina e me lembrei muito de você. Minha professora de dança finalmente voltou, amanhã retomo as aulas de tango.
Mais cedo, uma hora inteira no Banco Itaú Personalité. Ninguém entende porque acho eu estranho ter pedido um cartão de crédito em novembro e ele até hoje não ter chegado. Ninguém acha estranho eu ter tido uns 3 gerentes no último ano, ninguém acha estranho me avisarem isso quando chego lá pra resolver alguma coisa pendente e o gerente que estava resolvendo ter sumido sem dar notícias pra sempre. Acho que eu devo ser mesmo muito estranho. Afinal, eu continuo achando estranho a gente não poder resolver nada com uma pessoa. Tem sempre uma "entidade itaú" que é o responsável por tudo e o simples jacu que está na minha frente não pode se responsabilizar por nada. Afinal, ele só tem "acesso ao sistema..." Nessas horas eu queria ser o Luciano Hulk. Aposto que ele fala com o presidente quando quer.
Fico questionando porque um indivíduo entra em uma escolinha infantil e sai atirando pra tudo quanto é lado e matando criancinhas. E olha que elas nem trabalham no itaú. Nem na VIVO. E eu continuo achando tudo muito estranho.
Mais cedo, uma entrevista repetida da Marília Gabriela com o Reynaldo Gianecchini. Fiquei muito emocionado na entrevista. Tirando a Marília ter ficado chamando ele de "Baixinho" - acredito que seja este o apelido cuti-cuti que eles têm, porque ele revidava de modo igual -, a entrevista foi muito bacana, com o entrevistado em evidência, ao contrário das entrevistas do Jô. Enfim.
Lá pelas tantas, ela: – Qual o sentido da vida?
Ele: – Aprender a amar.
Ducaralho. É isso mesmo, Reynaldo. Eu tenho um ano a menos que você e, até hoje, foi exatamente o que intuí que fosse. Afinal, tudo aqui é muito estranho. Sabe, me emocionei muito quando disse que pediu perdão pro seu pai, por não ter sido o amigo que desejaria... Me bateu profundo você ter dito que alegria é "viver com leveza a vida" e que "você só não pode negociar com o sentimento"(eu acrescentaria que nem com o Banco Itaú e nem com a VIVO ou a NET, mas perderia substancialmente a poesia do momento).
Poxa, sério, creio que seja difícil mesmo. Tenho tentado sem sucesso.
(negociar com o sentimento, é claro!)
Curiosamente, você deixou os dizeres de um email como mensagem final pra sua entrevistadora, que tem igualmente me batido muito: desde que minha filha foi pra Recife com a mãe dela para passar somente a semana da criança e descobri, finalmente em janeiro, que tinha na verdade se mudado (desde outubro tinha feito um plano da UNIMED pra ela em Recife)... você disse: "para estar junto, não é preciso estar perto, e sim, do lado de dentro."
Putz, penso nisso todo dia. Toda hora. De diversas maneiras e não só pra minha filha.
Acho, Reynaldo, que a felicidade completa se resume nisso: Aprender a amar, ter alguém do lado de dentro e ser o Luciano Hulk.
Pensando bem, talvez o dia amanhã seja ótimo!: vai terminar comigo dançando tango com uma vassoura...
Obs.: sou grato, muito grato, por se tornar mais um exemplo, Reynaldo Gianecchini.
Comentários
Muitos Bê ijos!
Quanto ao Itau, acho que só se o Luciano for pessoalmente, pq se ligar e capaz da atendente achar que e trote! E olha que somos personalite, hein?!
Mas mesmo com todo o lado de dentro tente o mais possível ir a Recife pq, no futuro isso vai ser importante pra Beatriz negociar com os sentimentos dela!
Beijo