Sobre Janelas e Penas
O menino do adulto fechou a porta. Mas deixou a janela aberta.
Quer que o passarinho atravesse a expectativa do tempo, e voe quarto a disparar o coração dos sentidos.
Ele ali. Menino, adulto, menino. Olhando coração na boca, enquanto o passarinho se debate parede, ofega batente da porta, a questionar os sentidos.
Não sabe se voa, não sabe se lançar pela janela, não sabe se a janela é pequena demais pro tamanho do mundo.
Que aguarda.
Não, o menino não voa. Dizia do passarinho.
O passarinho menino é adulto, a janelar esse mundo.
A porta fechada do ser, adulteia o voo do menino, à espera do gato, que do muro da noite reclama as penas do mundo.
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