Pingando
Parte de mim se parte no canto do meu existir.
Dói se tranformo em arte a dor que só faz consumir.
O verbo, no infinitivo, medita passado, medida presente.
Futuro, que incerta escolha, turva o olhar sempre atento.
Lá, lamento do estar. Aqui, minha palavra se muda.
Ouço o som da construção e luta meu bom coração.
Estou tranquilo e só. Gestando, sonhando, Mar Morto.
O vento espera de sacudir as velas.
Mas sei que está.
Quem vai me trazer toalha?
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