Faço aulas de francês. Gosto muito. Comecei a fazer as aulas antes de entrar no mestrado porque sabia, de um modo ou de outro, que meu trabalho de mestrado ia passar pela França, só não sabia como. Intuí. Cíntia, minha professora, cabelos curtos, olhos atentos, mente aberta, simpatia em pessoa, é culta. E gosta do que faz. É interessada, procura coisas que se parecem com os alunos para enriquecer suas aulas, faz por onde, faz por merecer. Atualmente, minhas aulas têm sido às quartas, de sete às nove da manhã. Hoje, propus uma coisa talvez interessante, talvez diferente, talvez rica, talvez minha para minha amiga professora Cíntia: fazer a aula de quarta-feira que vem, de 5:30 às 7:30 da manhã, aproximadamente. Sim. Vou pegar minha amiga Cíntia e subir uma montanha próxima a Belo Horizonte, na saída para o Rio de Janeiro, para ver o sol nascer fazendo um piquenique. Cíntia topou na hora. Em plena quarta-feira, dia de trabalho comum, normal, dia como outro qualquer. Sim. Há mais ou menos...
Comentários
"nem que o espelho queira lhe mostrar o que leh fere" - falou comigo?
"em compassada passada rumo ao saber sem limite, tomada sua estrada, não titubeie, grite!" - FALOU COMIGO???
AMOOOO
bjos
Mas não foi pra você não. Se a carapuça servir...
Bê ijo!
" Só se ultrapassa o que corre nas veias se dixar de lado a razão."
" Ainda que o espelho lhe mostre, o que lhe fere"
" Não titubeie, grite" Nossa que lindo!
Para quem é endereçado? Conte para nós! Sei que em várias cabeças caberá a carapuça, mas o destino à apenas uma, afinal e assim que começa o texto "á" Beijim...
Se a sua poetisa esta em busca do "saber sem limite", o caminho deve ser no minimo tão arduo quanto o da fotografia acima.
Para anima-la, pensei em algumas sugestões, escolhidas dentre meus gritos preferidos:
- Yalla! = "Vamos la!", "Para frente é que se vai!", expressão preferida da irmã Emmanuelle, que durante seus quase cem anos de vida lutou incansavelmente para melhorar o mundo;
- Gambatte!, em bom japonês: "Persistência!", "Segura firme, mermão!";
- Chaud devant!, inicialmente, grito dos garçons franceses para abrir caminho ao carregarem bandejas com pratos fumegantes, cujo uso hoje se generalizou;
- Sai da frente que atras vem gente!, bem nosso.
- Manhêêê!, atemporal e sempre eficaz.
Agora, se ela é mesmo preguiçosa, creio que vai preferir este aqui:
- Benhêêê! , seguido de um invariavel "Faz um favorzinho pra mim?".
Mais firme, forte e batalhadora não há. Sem falar que pra falar com o marido ela não grita, fala bem mais baixo. Ela é danada... ;)
Obrigado pelos comentários!