1979, 1984, 1988, 1990
Adoro bisbilhotar meus escritos antigos...
Esse da foto, 1979.
Os que transcrevo abaixo, de 1984, 1988, 1990:
1984
"O arco-íris do amor revela em seus traços singelos a cor da ternura."
1988
"A arte do teatro não é nada mais que a representação da vida através do sonho, da ilusão fantástica. Quem faz teatro não é só fantástico. Faz parte do sonho de alguém."
1990
Saída pela porta de entrada
"Existir é o dom de ter o rivilégio perante outros que ficaram a se debater, para morrerem ao entardecer.
Descobrir a vida e sentir a emoção do desconhecido, do verdadeiro e primeiro medo, diríamos mais tarde.
Sufocamos então a descoberta para nos valermos da primeira experiência. E com ela, aprofundaremos a mesma...
Sim, reviver, por nós mesmos um e o outro, os dois. Ensinar, dar sustento, envolver!
É chegada a hora de esperar, voltar a ser criança e brincar de ser a árvore frondosa, aconchegando os pássaros depois da tempestade. Oscilar de acordo com o vento e ser sempre preso às raízes profundas e fortes que ainda nos sustentam.
É chegada a hora de recolher, descansar, alcançar a tão pedida paz e despertar para a plenitude. Reviver, mas para cima, subindo a escada dos sonhos e abrindo a porta para a enernidade."
(Hehehe. Ainda pentelho e já um chato pensante...)
Comentários
Amei sua visita, e adoro esses versos do Quintana do jardim e das borboletas, de fato ele é um sábio.
É o que tenho tentado fazer, cuidar do meu jardim. O texto do quintal escrevi em um momento de muita angústia, e ele é verdadeiro, esse quintal existiu mesmo, mas analisando ele mais tarde eu vi que tem um sentido muito mais profundo.
Eu estou me cuidado. O blog está me ajudando muito!!
Bjos e um ótimo final de semana! Volte sempre.
Tá parecendo o pentelho pensante do meu irmão! Olha a carta que ele escreveu pros meus avós aos 8 anos quando morávamos em Londres:
http://paticastro.blogspot.com/2007/01/do-meu-irmo.html