Gonzaga - de Pai pra Filha
Ainda não sei como vou construir meus comentários sobre Gonzaga - de Pai pra Filho . Talvez diga da dificuldade que um dia tive com meu pai. Talvez diga da saudade que tenho de minha filha. Talvez diga da minha filha sentada em meu colo, tomando açaí. Talvez diga que açaí nunca mais vai ter o mesmo gosto para mim. Talvez comece apenas citando: "Se a gente lembra só por lembrar / Do amor que a gente um dia perdeu / Saudade inté que assim é bom / Pro cabra se convencer / Que é feliz sem saber / Pois não sofreu... / Porém, se a gente vive a sonhar / Com alguém que se deseja rever / Saudade intonce aí é ruim / Eu tiro isso por mim / Que vivo doido a sofrer..." Ou talvez não. Só diga que 60% do filme passei transbordando o há mar que faz ondas em mim. Breno Silveira foi bem feliz em Dois Filhos de Francisco, acho. Até acredito que, filmicamente , é mais interessante que Gonzaga. Principalmente na questão estética. Mas Gonzaga tem uma verdade que é fatal, ou Nat