Há espera em toda paterninade. Há saudades indizíveis. Paradoxais sentimentos, urdidos ou ardidos pela nossa imaterna circunstância, estapafúrdia. Vivo me remendando, a duras penas. Crítico cruel de mim mesmo, não dou tréguas para minha inaptidão. Quero ser cada vez mais sensível, terno, cuidadoso, carinhoso, precisando demonstrar que o ser paterno marca a cisão, alude o mundo e seus perigos, incita ao voo para fora do ninho. Minto. Quero-as aninhadas, comigo, aprendendo a cozer a rotina no cotidiano sem graça da vida comum. Com duas, com minhas três. Firo-me na falta. Hoje, deitado do lado, vendo a mais nova ouvir estória antes de dormir, luo-me. Os japoneses tem uma coisa bonitinha demais: colocam "chan" (lê-se [tchan]) depois do nome, ao citar a criança, para demonstrar que estamos nos referindo à filha pequenina. Maria-chan. Maria-chan sentadinha no travesseiro de perninhas abertas, para que a mãe pousasse a cabeça no mesmo travesseiro, um quase colo deitada na cama, co
Comentários
Tive que entrar no seu blog pra conhecer melhor os seus textos!
Muito bons!
Amo-te.
Beijo.
visitarei mais.
Beeijos
Pequena Grande Cris Guerra, essa menina.
Beijo
E vc, amei o comentário-texto...ihhh pronto, já vejo outro blog paixão minha...hihihi!
Beijos procê, bão te conhecer!
Eu costumo visitar os blogs da Cris e acabei aqui.
Nao sei se voce se lembra de mim, mas fui sua aluna na Estacio em redacao publicitaria 2 e RTVC entre 2004 e 2007. As aulas mais divertidas sem duvida,
Seus textos sao otimos!
Bê ijos!