O lado bom de ser livre
Não sei, saí deprimido do cinema. O Lado Bom da Vida é muito bom (eu digo, o filme), muito divertido, uma comédia que mistura um drama no meio, e não é totalmente comprometida pelos exageros que a gente vê normalmente nos pastelões americanos. Os atores estão muito bem, principalmente a gatinha do filme, Jennifer Lawrence e a bola da vez, Bradley Cooper. Nas partes que o roteiro não estraga o papel dos coadjuvantes, eles também batem um bolão, na verdade. Ainda estou querendo entender o filme. Claro, não tem nada para ser entendido. Eu é que fico querendo entender o que nem sei se é pra ser entendido. O fato é que ainda não sei se o drama é só escada da comédia, ou se ele tem um fundo de reflexão, sabe? Existem muitas e muitas pessoas que sofrem com a dificuldade abordada no filme. Uns velados, uns abertamente, outros nem sabem que têm essa dificuldade. Eu não sei (exatamente) até que ponto foi retratado com a máxima fidelidade esse transtorno - que hoje é comum -, mas no qu