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V ENTE comigo

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RELANÇAMENTO DO LIVRO V ENTE Data: NESTA quinta, dia 17 de janeiro de 2013 Horário: 19:30h Local: Livraria Mineiriana Endereço: Rua Paraíba, 1419, na Savassi Com a presença de: você Participação Especial: você Por isso, não perca! Se foi no lançamento e já leu o livro, vamos conversar sobre ele. Leve um amigo, um parente, o vizinho, a amante, ou (de preferência) os quatro. Se não foi no lançamento, aproveite! Pra quem não sabe, 100% do valor das primeiras 500 unidades do livro V ENTE foram doadas para o NOVO CÉU, uma instituição beneficente que cuida de crianças especiais. A doação já foi feita, falta terminarmos de vender o número de livros relativos à doação. Participe. Clique no título do livro e conheça o poema multimeios V ENTE: V ENTE

Deu

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Deu. Amei de todas as formas. Derr amei-te . Derramei-me. Derramei- ti . Transbordei sentidos. Entornei. Tornei-me outro, derramado, tornado líquido, e-feito da água do há mar. Fizmemolhaaaaaaaaado. Olhado por ti, ilhado, que querer sem dono é desejo-abandono , perdido, flor sem água tomba, tromba d'água afoga. Afaga. Dá-me o de beber. Que quero tomar. Quero o copo cheio, sem meu devaneio de por ti entornar. Em torno de nós, o jardim do ídem. É que somos iguais. Amantes, amados, cansados de sofrer de há mar. Há porque nadar. Há porque querer. Há de acreditar. Há, que não estou farto, há porque há, crê, dito: há tempo e balsa, há pra navegar . Deus nos chama de amor que queima, fogo n'água salga, tempera a espera do meu peito, que insiste: não vou magoar... mesmo líquido, mesmo flácido, mesmo público, rasgado mesmo tímido. Ele vai permanecer lá. Sendo olhado, visto, boiando, a deriva, no sobe desce das ondas do oitinfinito há mar. Boi, ando. Forte, lento, c

A minha espera

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Corre para pegar. Espera. É a expectativa da vida. Corre, é seu. Espera. Espera aí um pouco. Deixa eu só lhe ver um pouquinho. Seu desengonço é dança, jeito moleque de me fazer carinho ritmado no olhar. Bracinhos, pernocas, cachos e preces. Vestes do amor. Sou grama verde verdinha a coçar, sou o branco puro do ar que envolve. O Vento que veio pra ficar, brincando de anjo da guarda a lhe acompanhar, ornamentos. Você olha a palmeira, brinco, agito com ela, você vê o mato, eu folhas dando tchau, observa as ondas, eu bolhas de sabão. Sopro areia nos seus dedinhos pra lhe fazer um carinho. Toco piano em seus cílios. Seu sorriso me enleva, sua voz me eleva, acordo harmonias escondidas em meu peito de vento. Sinfonio-me, maestrina. Sintonia. Atônito, paro. Estático silêncio, silencio em busca de sua resposta, qualquer que seja. Deus está no intervalo do seu silêncio e minha, e terna, espera. Espera. Mespera. És pêra. Dento-me de sentidos que sonham o mel do seu reconhec

#nobomsentido

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Fui ser grande no encanto. Expectativeime tanto, sonhei, vivi. Mistureime pranto, canto, oração, decidime novo. E nada disso adiantou. Fizme luto, nascimento, vida, renovado, renoivado pra me saber, há mor. Fizme sonho, doce, engano, frágil, bento, pra me saber, há mar. Resolvi: vôo. Evento. Resolvi: vou e vento. A estrada tem seus mistérios. Monastérios. Santos e demônios que atravessam a rodovia da mente. São muitos fantasmas, muitos desejos, muitas maneiras de suspirar dentro de um capacete mesmo. Há paisagem, há pais, agem, a independer da expectativalheia. As retas me dizem de mim. As curvas me dizem dos outros. E aprendo no caminho sobre um e outro. No sertão de Guimarães pedi licença, desejei que me protegesse no caminho. São veredas que tomam meu peito em festa, que imploram, deixemnos boiar, brotar, florir! Hoje, somos mais. E (a)creditamos aos passos, nos passos (por nada), sou e só. Que a próxima curva me pegue. No bom e no bom sentido.

Melinha

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Que se foram as festas de fim de ano. Onde você estava? Onde eu estava? Onde estávamos nós, os nós da gente, os em nós? Tomei o rumo do ser tão. Vim pra dentro, rumei estrada a fora, em busca das coisas todas que nem sei. Vim fazer encontros e despedidas, fui percorrer a mesma distância que vou percorrer à pé esse ano, na peregrinação do coração.  Originalmente, a distância seria a mesma de Belo Horizonte a Recife, mas São Francisco me chamou, São Thiago me chamou, São Jorge agora me chama, e tenho que dar um jeito, que jeito nisso eu dou. Foi um pouco complicado virar a página. É que, você sabe: dois mil e doze, um ano de cortar cebolas. De caminhadas internas e sonhos em que se está nu, em cima do palco. De ouvir relógio tiquetaqueando enquanto o coração tenta entrar no compasso. Um ano de sopro no coração. De ouvir o vento e atender seu chamado. De busca sem mapa, de chuva sem lona, de sonhos não dormidos. Dois mil e doze foi o ano que eu não casei. Ia ser dia q

João Bosco é quem tem razão

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Tenho muito a dizer sobre o Cobra Coral.  Minhas palavras não serão tão impactantes como as de João Bosco, impressionadíssimo com o som afinado e costurado do quarteto, mas vão dizer mais do que sobre o bom gosto que acompanha o grupo. O conjunto, melhor dizendo. Termo mais próprio, levando em conta sua unidade sonora e o zelo coletivo com que elaboram, tecem e apresentam suas tantas qualidades em cena. Já não sei mais se devo ser breve e por isso atingir um número maior de leitores, ou se me detenho mais minuciosamente, com medo de, sendo breve, não deixar claro o quanto a qualidade individual e a soma de suas cores são festa em meus sentidos, e nos sentidos de quem os dá a oportunidade do encontro. Flávio Henrique, Mariana Nunes, Kadu Vianna, Pedro Morais - na ordem da foto.  Do Flávio, posso dizer de suas composições consistentes, seu poder sutil de articulação artística - quem é do ramo pode entender - , sua harmonia elaborada e seu bom gosto estético-musical, pr

Sobre medos e campainhas

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Ontem à tarde, passei no BH Shopping para olhar alguma coisa para o natal. As pessoas já em clima de festa, de compras, a ansiedade de alguma forma no ar. De repente, de roupas vermelhas com detalhes brancos, cabelo comprido, barbas longas e brancas, botas pretas, ele, o Papai Noel! Vinha caminhando lentamente pelo mall do shopping. Me chamou a atenção, tanto pelas duas "noeletes" que o acompanhavam, cada uma segurando um dos seus braços, como também o terço de madeira em suas mãos. Ele vinha lentamente, acredito que se elas não lá estivessem, viria um tanto debilitado. E foi como um impulso. Pensei: acho que não vou ter outra chance! Ele já tinha dobrado a esquina do mall quando eu toquei seu ombro, gentilmente, e o diálogo seguinte se deu: – Papai Noel!, Papai Noel, com sua licença... Ele se voltou, ainda de braços dados com as moças que o acompanhavam, e com um sorriso no rosto me ouviu indagá-lo. – Me desculpe, Papai Noel, mas eu poderia lhe fazer um pedi