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madrugada

4:17h. Acordei 2h. Estou com insônia até de escrever: calor, frio, preguiça, medo, desânimo, saudade, pernilongo, sede, vontade de fazer xixi, vontade de dormir, vontade de sonhar, vontade de sonhar, vontade de dormir, vontade de sonhar, pensamentos repetitivos, sede, medo, frio, calor, saudade, pernisânimo, vontade de preguiça, vonmir de calixi, sotade de frido, sedade, predo, desôr, , , , , , , quando eu amanhecer como o dia, vou raiar o mundo todo.

adendo

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre no meio da tristeza! Só assim de repente, na horinha em que se quer, de propósito - por coragem. Será? Era o que eu às vezes achava. Ao clarear do dia." GS:V pg.290,291 ...é que eu não podia deixar de postar isso hoje... até porque, amanhã o dia vai clarear...

Soares de Moura

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Minha mãe escolheu que eu usasse o MOURA. Se ela tivesse escolhido seu outro sobrenome, eu seria homônimo do heterônimo de Fernando Pessoa. Essa é uma das coincidências que adoro em minha vida. "Sê todo em cada coisa". E, quem sabe, mesmo as coincidências lhe indicarão o caminho... Em tempo: a exposição de Pessoa no Museu da Língua Portuguesa está muito bem feita.

Elas sabem.

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do novo amor, do novo sentido novo explicado sem motivo. do novo gosto de gostar e aprender do sentimento de estar e se envolver. da música da gente, moleca, estridente da cor maturada no embornal juntos cavalgamos rumo ao pôr do sol e nos amanhecemos. vendaval. energia na crença mãos dadas na lama sonhando juntos elegantes quem nos chama? é a vida que vira mais uma esquina. a causa nobre que nos fez caminhar conduz não só o jeito de olhar e sentir. vale a aposta vale a proposta vale amar meus dois amores que chegaram há pouco. ouso interpretar e conduzo o gosto: estão dispostas? na agridoce existência de talentos envolventes as meninas comprovam brincantes sua verve sonhadora apaixonantementemuito. sou grato, meu Deus.

luz e sombra

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Lentamente, me dito. me estou. me situo. me vou. me sinto. me perdôo. me loucamente angustiado. As janelas da alma têm vidros antigos, que centenas de anos vividos, escorrerem um pouco, liquefazendo a paisagem de fora. Como tantas catedrais européias que visitei... Em todas, mistério, silêncio, orações, dúvidas e algumas lágrimas. Por um motivo ou por outro. Minha alma é uma catedral? Devo ver de dentro da alma? Devo dentro pra fora? Devo fora pra dentro? Devora? Deventre? As profundezas da alma têm um pouco de limo. Lá, onde a luz quase não alcança, escuro do ser, verdades ocultas. Hoje acordei lanterna. E quero ir dormir farol.

macacos na janela

Acordei sentidos. Coloquei uma música que me fez chorar por dentro. De bem, de bom, de belo. Flores que brotam de fora pra dentro. São muitas, muitas mesmo. Passo a mão em todas elas e as sinto balançar, exalando verde, a pureza do toque. Quero um abraço profundo de mim. Quero mais que entendimento, quero compreensão. Quero o mar da esperança que navega macio sem cobrança, dança, me faz delirar: amena presença no mundo. Quero deslocar. Aos poucos, de leve, com os olhos no novo, com os olhos em quem me vê e caminha comigo. Os macacos pulam de uma árvore pra outra sem fazer barulho no nascer do sol no sítio dos meus pais. Os vejo da janela do banheiro enquanto tomo um banho quente. A fumaça sobe e turva o vidro que me quase deixa ver o sol por entre as árvores e os macacos que me vêem desconfiados. Só o barulho da água caindo no box. E das flores se ajeitando dentro de mim, voltando para seus lugares. O café me espera. A mandioca, o pão, minha toalha. Fecho os olhos e tomo um pouco mais

Vivo?

Conceitos que regem o mundo. Idéias que marcam. Marcas. Por que precisamos tanto de idéias, conceitos, enunciados, ordens? "Fidelidade". "Conexão como nenhuma outra". "Presença". "Feito para você". Será que está todo mundo nessa carência existencial toda? Será que não vamos entender definitivamente a palavra solidão de outra forma? Sólido. Muito sólido. Solidão. Sozinhos estamos, sozinhos somos, sozinhamos sempre, iludidos. A experiência do encontro pode ser experimenciada viventidamente na senticitude do limite entre o ser e o estar. Na comunhão com o outro. Mas só. (nos dois sentidos - no sentido de "apenas" e no sentido do "sozinhamente alone") Vamos parar com essa coisa besta de aguardarmos os ditames da moda, do mudo, do capitalismindividualistedonistegoístico, se é que você me entende. É só saber que nossa construção, sólida e somente e solamente, se dá primeiro no encontro com o eu. Se for difícil, olha no espelho. Dura