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¿ Quien soy ? Mira en tú corazón

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Hoje foi que recebi um carinhoso presente de aniversário, que estava prometido desde o dia 01 de julho de 2009. Sim, ganhei o livro que tem esta capa daí de cima. Quem me deu ousou pedir ao autor uma dedicatória que falasse ao peregrino que aqui está, em busca da busca, de coração aberto. Daí, Manoel escreveu: " Ao Bernardo. Acreditando que a felicidade não é um lugar, mas um caminho. É no caminho que a gente se encontra. Ânimo . - O Autor " Acontece que o livro veio com uma camiseta. E, nela, escrito em vermelho: ¿ Quien soy ? Mira en tú corazón Quando li os dizeres da camiseta, um sopro, uma música, um sonho, uma bomba, uma luz... ANĬMUS . Ânimo = Alma: o que move; o próprio caminho . Foi assim que veio o mote. Assim vi no espelho a minha alma. A alma da viagem. O tempo da gente é uma coisa engraçada, não? Meu amigo, Ramiro, me convidou pra fazer essa viagem no reveillon, em Arraial d'Ajuda. Hoje foi quando me veio a resposta... ∞

Me nina.

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Ainda mágico, ainda certo, ainda assim, ainda sim, estou caminhando-me . E volto pra olhar os passos, rastros na terra batida, tantos cacos, tantos sonhos. Vôo baixo, às vezes. Descanso, às vezes. Caio e me levanto, me levando, me lavando. De vez em quando pálpebras cansadas, de vez em sempre pernas doendo, coluna com sobrepeso - Atlas que o diga... Mas gosto de acreditar na Menina Vento, que insiste: - você tem fôlego, não pára não, acredita ... É tão bom quando ela aparece no meio de alguma corrida, tão serelepe - sim, o adjetivo é bem esse mesmo -, tão saltitante, tão leve e risonha e diz: - Oi!!!, com três exclamações infantis (num meio pulinho), com aquele jeito moleca e menina, de quem não sabe mentir, de quem não sabe do medo, de quem não sabe da perda... (quem dera, né Menina?) É com esse jeito que ela vem me falar que eu consigo. E, por isso, acredito em mim. Tento acompanhá-la um pouco, tonto, não consigo. Por enquanto. Pôr enquando . Quando um eu toma as réde

Menina colorida também ama

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A Pequena Cris Guerra, menina colorida, postou mais uma coisa gostosa em um de seus blogs famosos , visitados , em voga . Procure em um destes, você vai curtir procurar. E eu escrevi o seguinte comentário: simples mente, amor? simples minto a mando O amor tem disso, daquilo dopurodoputo dapuradaputa... e movimenta. Calo. E amo. E calo. E às vezes o calo dói. Será?

mais 20 KM

No cadeosdoido.blogspot.com tem mais esse vídeozinho de nossas caminhadas. Falta menos de um mês. Nenhuma expectativa, se não a vontade de que dê tudo certo e que o caminho nos mostre os movimentos possíveis pra quem precisa aprender e ir atrás do sonho... Vamos nessa...

Dreadlocks e flores branquinhas

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Pedro e Alina se casaram. Fui muito feliz por ter sido convidado para suas bodas. Lá, ao som da melhor música, na presença de tão doces pessoas, degustando as delícias do Bouquet Garni , ou vi atento o discurso em inglês do pai da noiva. Ele, juntamente com uns outros 20 suecos, romenos, ingleses, australianos, enfim, vieram de muito longe pra compartilhar o sonho de um casal fruto da globalização, do amor que não tem fronteiras, do encontro de mundos, culturas, referências, poesias. Ele daqui, ela de vinte e cinco mil quilômetros de distância daqui. E seu pai foi muito feliz ao dizer que os dois se encontraram por um motivo. Que todos ali estavam nesse momento especial, por um motivo: os dois sabiam o sentido maior da palavra MOVIMENTO. Foi porque os dois sabem o valor da palavra, do significante, do significado sem-sentido-para-todos-os-sentidos movimento que os dois se encontraram. Que saíram de 25.000 km de distância para nenhum átomo de distância... e fizeram de suasnossas v

Sim, pudera! Cinderela era ela.

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Transcrevo aqui, conto que ouvi, ipsis verbis : ... e no meio do assunto, Evo sorriu sem graça para seu melhor amigo: - única, totalmente (disse ele) . Merecidamente graciosa. Sabe-se presença marcante, apresenta-se suplantando a elegância, diz-se tímida. Timidamente. Alva, papel de arroz macio, onde se lê escrito o palimpsesto das histórias de tantos amores, tantos desejos, tantos receios. Tantas explosões de paixão que pulsam atrás da pele, incitam o olhar, pedem e podem querer... Mulher de ver, que lençol cabelo. Mulher de olhar, que profunda gente. Mulher de amar, marmita quente. Sabe? É mesmo é gato preto enorme, que passatravessa estrada... Ou medusa noviça, que agrada os sentidos, riso que não se contém no meio da missa? Copo de leite que enfeita, copo de leite antes de deitar, leite de coco na pele, lisa, pêlo caminho. Será escorregador de parquinho, que prata a vista ao sol e queima a bunda do menino? Ah, menino... entenda moça, mas medite viço, compreenda abacate

Algodão-agridoce

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" As Grandes Lonas do Céu ", como disse o diretor de teatro Fernando Limoeiro. O circo e seus mistérios. Arrelias de plantão, incitem o imaginário quase arquetípico que trazemos desde a primeira infância! A imagem do Pagliacci, o palhaço que chora, da ópera de Ruggero Leoncavallo, parece retrato fiel da vida. Alegoria da existência, que pinta, borda, cai, faz rir e, ainda assim, é miserável. Êta, vida! São tantos picadeiros... A família, o trabalho, os amigos, o botequim, tudo nos parece chão batido com tábuas coloridas em volta, fazendo o círculo, arquibancada improvisada pra quem quiser sentar e apreciar. Números que representamos e que, às vezes, teimamos em não olhar. De onde vem tantos ensaios abertos? Pra onde vão nossos tantos malabarismos? Ainda ontem, me vesti de domador. Hoje, voltei a fazer graça. Nem todo circo é um Cirque du Soleil. "Alegria" às vezes distante, pra quem se coloca sob as luzes dos holofotes. Eu compraria ingresso pra ver o circo da min