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Barato Total

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Acordei 5:27h. O relógio estava marcado pra 5:30h. Me recordei da fase, quando tinha acabado de separar, quando eu aceitava até batizados, programas possíveis pra quem não quer ficar só, não quer pensar muito nas coisas, outras, todas, enfim. Meio confuso, me levantei, peguei a roupa de corrida que eu tinha separado na noite anterior. Dormi cedo e não sonhei. Tomei um iogurte, comi uma banana, comi uma maçã. Coloquei um boné pra pentear o cabelo e lá estou eu na garagem de casa, a coruja a se perguntar: que diabos esse desinfeliz está fazendo aqui a esta hora?!? Acendi o farol, saí da garagem e fui ter com a noite, com a lua, com o dia quase amanhecendo. Subi pro Belvedere vendo a lua cheia, no horizonte, no céu preto azul, moldura de sonhos esperados dos românticos de plantão. Senti frio ao descer do carro, alonguei, e lá estava eu, a pesquisar o entusiasmo contagiante da minha amiga que faz da corrida sua religião, seu ar, sua água. Ela não viu que a entreguei uma flor imaginária em

A Pureza da Renata

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Fiquei com o post da Renata Feldman na cabeça. http://renatafeldman.blogspot.com/ Na verdade o post não me bateu tanto. O que me bateu foi o desafio:  "E você? Qual foi (ou ainda será, de acordo com o que você sonha) a maior emoção da sua vida?" Lá eu coloquei algumas coisas que me vieram na hora que li: o dia do meu casamento estar ao lado da minha avó quando ela faleceu o lançamento do meu livroCD o casamento do meu melhor amigo quando minha mãe sofreu um enfarto algumas noites específicas de amor ardente (eu disse amor ) uma decepção terrível com uma pessoa extremamente próxima Ou seja, algumas coisas que me vieram prontamente. Não necessariamente na ordem da menor pra maior emoção ou o contrário. Pensei em coisas que me sacudiram internamente. Agora mesmo quando escrevo este post, lembro de outras tantas: o dia em que desembarquei em Madrid pela primeira vez, na minha primeira viagem ao exterior quando levei de volta pra Catedral de Toledo a aliança que havia comprado lá

GPSoS

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11,52 km. 1:05:15h. Fiz uma montagem pra ficar mais fácil identificar o percurso, pra quem tiver curiosidade e clicar na imagem acima. É interessante como o coração da gente bate forte, cadenciado, ritmando as passadas, ouvindo as músicas, sentindo o percurso. 24 km neste fim de semana, mas uns vinte minutos de natação, uns 1.000 metros... Tudo pra tentar compensar os excessos. Muitas garrafas de cerveja, um chapéu pra criar um clima, uma camisa polo com um jacarezinho pra brindar o aniversário, bombons de fruta de uma caixa dada pelo dono, amigo do bar. Não comi nenhum bombom. Torresmo, sanduba de filé com ovo, cebola, tomate e queijo. Um pastel. Isso eu comi.  Alguns amigos. Tinha muita gente que eu queria que estivesse ali. Curioso que o ato falho se extende pelo texto. Quando escrevi a frase que veio antes da anterior a essa, coloquei: "tinha muita gente que eu queria que estivesse ela ". Notou o "ela" no lugar do "ali"? Mas eu mudei pra postar o &quo

Crises

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Boteco com a Cris. Fui cavalheirescamente pegá-la em casa.  Cris descendo a escada do prédio, na parte externa da habitação e, de dentro da janela do primeiro andar, se ouvia: - Tcha-au! E a Cris, também falantando: -Te-a-mo! E ele: -Te-a-mo! Ela: -Tcha-au! Ele:  - Te-a-mo! Uma coisa ! Daí, me pareceu que a blogueira não foi tão feliz no "hoje vou assim" (http://hojevouassim.blogspot.com/), justamente quando foi sair com seu amigo aqui. Eu disse a ela:  -Pô, Cris, tem certeza? Não vai sentir frio? E ela: - Hum... ah, deixa pra lá, ele vai ficar mais excitado se eu voltar pra pegar uma blusa de frio... Putz!, pensei: Mãe. E ponto.  Já hoje cedo, outra Cris me conta:  - Vovô, neném patel!  Neném patel, vovô... (" pastel" , ele queria dizer) Uma coisa!  Imagino que tão deliciosa quanto a cena que presenciei.  Uma, Cris. A outra, Cris. Duas Crises, duas mães. Apaixonadamente de olhos brilhando por seus picurruchos rebentos. E o mais doido: pergunta minha mãe sobre mim

Presentencontro

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Pode ser que eu corra, pode ser que eu ande. Somos assim, movidos por pequenas coisas, movidos por grandes coisas. Sentimentos simples, complexos, sentidos, direções que nos tomam por completo e definem estados de espírito,  caminhadas, rumos, caminhos.  Ganhei um ipod novo. Me dei de aniversário. 16 giga. Seja lá o que isso signifique. Estou em Brasília, na capital do horizonte. Onde se vê o horizonte amplo. O significado do horizonte aqui na capital do nosso país é uma coisa que me bate fundo. Mesmo. Tenho a impressão que respiro melhor daqui. Não fico sufocado pelas montanhas de Minas. Aqui recebo as influências da minha primeira infância, quando eu era o Batman , no carnaval de 76 ou 77, e o meu futuro melhor-amigo era o Super-homem . Foi quando começou uma amizade sem fim. Minha ex-mulher não entendia bem como a gente podia ficar às vezes quase um ano sem se ver e quando, ao encontrar, ficávamos em silêncio, um ao lado do outro e só. Sem necessariamente ter que trocar informações

Peter Panis et Circensis

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Michael Jackson é um Ulisses que não retornou da Odisséia.

Cicieira

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ciciei ra fadado vento  passa ventando buscatravessaenvou vendotempo toma os sentidos  e fica sem graça souslow motion na sua presença imagem em http://cache.gawker.com/assets/images/jalopnik/2009/05/Slow-Motion-Car-Crash.jpg