Me desculpe
Pra dizer a verdade, devo pedir desculpas. Nem sempre conseguimos dar prosseguimento aos nossos sonhos, por mais que eles pareçam possíveis, realizáveis, realizados, sei lá. Comigo aconteceu isso. Acordei hoje novamente com uma dor insuportável. Uma dor na coluna excomunal, não consegui me levantar naturalmente, sem a ajuda das minhas mãos segurando minha cabeça, meu pescoço, enfim. Antes de ontem e ontem senti a mesmíssima dor. E "inexplicavelmente" ela passou quando des-cobri que estou tomando um passo errado em minha vida: estou esperando. O quê? - essa é uma boa pergunta. Filosoficamente, talvez não haja nada a esperar. Quando pensei nisso, e nas consequências práticas dessa reflexão, a dor do meu pescoço, da minha coluna, simplesmente se foi. Mas voltou hoje de manhã, de modo assustador. Porque não adiantou a reflexão. Ela, sem ação, não é nada. É um poema guardado na gaveta. Ele só existe quando lido. E por outro. Fui até a sala, onde tenho um tapete de bamboo e um