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Para quem tem prateleiras.

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Essa é mais uma tentativa de fazer alguma diferença na vida de alguém. Hoje cedo, recebi de um amigo (dos mais antigos que tenho) um comentário irônico sobre o 4 a 0 do Santos no Clube Atlético Mineiro, time que torço, time que foi presidido por meu avô, o delegado de polícia Hélio Soares de Moura, na época que o Kafunga jogava. Fiquei curioso: o Cruzeiro teria ganhado de quanto, para que meu amigo viesse me sacanear? Não, ele empatou em casa, com o lanterna do campeonato brasileiro. O que quer dizer: o prazer do meu amigo - e digo amigo porque sei que ele é - era simplesmente com a minha “desgraça”.  Podemos analisar de um modo simples, como atitude corriqueira e sem nenhum fundamento. Acontece que quando deixamos essas coisas passarem e viram coisas corriqueiras, simples, estamos fazendo a nossa parte para que se perpetue a condição que queremos mudar, acredito. Não acho que o brasileiro é filho da puta por natureza. Não acho que a malandragem tá no sangue

Quem quer mudar o nome da Branca de Neve levanta a mão.

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Acho que a gremista Patrícia Moreira merece perdão. Acho que seu erro deve ser punido. Há muito é necessário perdoar. É preciso que aprendamos o perdão, de forma definitiva e absoluta. Todos nós merecemos perdão. "Quem nunca pecou, que jogue a primeira pedra" - disse o primeiro filósofo a ir às últimas consequências com esta ideia revolucionária. A verdade é que pecamos, todos. E nem sempre por mal. Ninguém aqui está fazendo apologia ao erro. Ninguém aqui está fazendo apologia ao preconceito, ninguém aqui está fazendo apologia ao esquecimento. Não: perdoar é muito diferente de esquecer. Coisas distintas. Perdoa-se. O que não quer dizer que se esquece. Não necessariamente. Já perdoei. Muito esqueci. Mas não tudo. Lembrar o erro, tanto o seu quanto o dos outros, é importante para que ele não se repita. O presidente do Grêmio está certo: se esse episódio servir pra abolir definitivamente esse tipo de atitude nos estádios, o Grêmio terá cumprido um papel histór

Bernardo e a Porta dos Fundos

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Em São Paulo, publicitário mata zelador por causa de desentendimento na entrega das cartas e jornais.  No Rio, fotógrafo morre do coração na frente do hospital especializado em cardiologia sem ser atendido.  Em Brasília, jovens são multados em 5.400 reais por dividirem o carro para passear. A multa chegou 4 anos depois. Em Belo Horizonte, recebo uma declaração de amor: – Preciso te contar uma coisa. Tenho um filho que está com 7 anos. E ele se chama Bernardo por sua causa. Quando éramos colegas, decidi que se um dia tivesse um filho, teria seu nome. Porque achava você inteligente, divertido, bem humorado. Queria que meu filho fosse assim. Ano passado, contei essa história pra ele. Sabe?, ele é. Quero conhecer Bernardo. Dizer a ele que não assista jornal todas as manhãs. Que continue inteligente, divertido, bem humorado. Que o mundo é bem melhor do que o que aparece nos noticiários. O mundo mesmo, de carne e osso, é cheio de declarações de amor. Mas o que vend

O Faustão é o Antonio Tabet de amanhã?

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– O Porta dos Fundos é o Casseta e Planeta antes de virar Zorra Total . - Profetizei feicibuquiando. Daí me perguntaram: – E o TV Pirata? – Era ducaralho , respondi de bate-pronto. Antonio Tabet tem razão numa coisa: hoje a TV não tem liberdade para um TV Pirata. E justificou comentando sobre um quadro em que a Regina Casé ateava fogo em um bebê.  Pausa: Na Época do TV Pirata, ela era A Regina Casé, feia e engraçada, não a Regina Casé feiajeitada do "Esquenta"(Observe a apresentação dela no hotlink do programa que postei ao lado: "a identificação com a periferia (!!!) é a sua marca registrada" - vê-se pelo visual...)  Continuo: Talvez porque à época do TV Pirata atear fogo em índio não parecia ser nem politicamente correto, muito menos possível... Em entrevista ao Roda Viva, dois dos criadores do Porta dos Fundos, Tabet e Ian comentam do sucesso do Porta, dizem que estão bem, obrigado, e que ainda assim não dispensam de sentar e conv