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Que tal um curso gostoso no sábado, dia 8?

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Belo Horizonte recebe oficina para que as pessoas aprendam a fazer os próprios produtos de limpeza com ingredientes naturais. Detalhe: crianças podem participar e até aprender a fazer os produtos. "Os produtos mais perigosos são os que matam fungos e bactérias", alerta o médico Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Foi preocupada com isso que a minha amiga Ana Pessoa, jornalista (Ex-Veja, TV Globo), Yogini, recém-chegada da Índia, decidiu buscar parceiros especiais em BH e montar um curso para limpar a barra de quem quer ser mais natureba, saudável, feliz e não sabia como. A coluna Atitude Positiva da Band foi uma das parceiras. É de uma outra amiga minha, também linda e competente, a Fernandinha Mann. Ah, ouça o áudio CLICANDO AQUI . Outra parceria bacana foi a da Tônus Fisioterapia e Reabilitação , um espaço de saúde de outra lindeza, a Lara Guimarães, que tem compromisso com o bem es

Ligações

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Meu celular tocou depois de muito tempo em silêncio. – Faaaaaala, amoreco! , atendi num sorriso, brincando carinhosamente com a minha amiga, a Psicóloga, Coach e Apresentadora Érica Machado. – Bê, preciso da sua ajuda. – A resposta é sim. Não sei o que é, mas vindo de você... (disse a ela, na sequência.) – Se lembra de uma amiga sua, a blogueira do Ócio do Ofício , a Laura Barreto? Você acha que ela topa se juntar com você para vocês serem madrinha e padrinho de um grupo de corredores de pessoas que estão em situação de rua? – A Laura? Ela é doida igual a gente, bora ligar pra ela! Claro que vai topar. Mas, espera, me fala mais sobre isso... você diz... tipo "mendigo"? É isso mesmo que eu estou entendendo?!? Foi assim. Há alguns dias, fui surpreendido com outra passagem em minha vida da tsunami conhecida como Érica Machado . Ela, por sua vez, foi pega pelo furacão que as pessoas chamam de Tio Flávio Cultural . Quando esse tipo de aval

Caminhando com a Ana

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No primeiro passo, descendo do avião ainda na conexão em Madri, começou a nossa divertida viagem com a pergunta da funcionária da Iberia, parceira da Latam, para a senhora que levava seus pais já idosos para a Europa: – Se quedan en Madrid? E ela: – Mãe, ela tá perguntando se você vai querer a cadeira de rodas. Foi nossa primeira gargalhada. Da Ana e minha. Fomos juntos para Lisboa, para de lá pegarmos um ônibus até Fátima, prestarmos nossas graças no ano jubilar, e iniciarmos nossa jornada até Santiago de Compostela, a pé, perfazendo 500 quilômetros (505km em um dos GPSs, 527 no outro). Foi uma viagem maravilhosa e foi uma viagem maravilhosa... Por mais que as previsões dissessem do frio rigoroso que castigaria Portugal no mês de março de 2017, e que andaríamos debaixo de chuva durante os 20 dias de jornada, não foi exatamente isso que aconteceu. Era pegar o Caminho e a chuva dava trégua, quando não abria um sol das regiões temperadas, iluminando o rosto da Ana, sec

Kumite do Amor

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Comecei, há pouco, a dar aulas de Karate na Tônus . E, de cara, percebi que quero dar aulas para crianças e seus genitores...  Mães e pais, filhas e filhos.  Conversei com a responsável pela clínica de fisioterapia preventiva e reabilitação, e não foi surpresa que, explicando a minha filosofia, ela desse todo o apoio necessário. Inclusive, se prontificando a me dar suporte na promoção que eu propus:  Pedi a ela que o pai ou a mãe que decidir fazer as aulas com seu(s) filho(s), pagassem apenas 50% do valor da mensalidade. Ela aceitou e me disse que a ideologia da clínica tem tudo a ver com isso. Aos 9 anos, decidi sozinho que eu queria fazer Karate. E pedi à minha mãe, que me matriculou. Não havia sequer um conhecido, primo, amigo que fizesse. Isso era 100% meu. Daí sua importância em minha vida. Tenho 43 anos de idade, e é absolutamente viva em minha memória a única vez que me lembro do meu pai entrando na academia Gui Do Kan de Karate, do Sensei Roberto Linhares,

Sobre dividir e compartilhar

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Existe uma diferença muito grande entre COMPARTILHAR e DIVIDIR. Suponhamos que uma pessoa tenha 4 laranjas. E ela seja obrigada por lei a compartilhar. Talvez essa pessoa não saiba, mas dividir não é o mesmo que compartilhar. Ela pode pensar: bem, vou dar uma laranja e ficar com três, eu acho que as laranjas são minhas mesmo... No meu modo de ver, ela está errada. Daí, ela pode pensar: bem, vou dar duas laranjas e ficar com duas. Acho que assim vou ser mais justa. Talvez a justiça, que a obrigou a compartilhar, ache que ela está certa.  Mas, no meu modo de ver, ela ainda está errada. Daí, ela pode pensar: bem vou dar 3 laranjas e ficar com uma. Ninguém vai ter mais nada o que falar. Talvez a mesma justiça acabe achando injusto, e pedindo que ela volte e dê apenas 2 laranjas. Ainda vou achar que ela está errada. Sabe por quê? Por um princípio simples. Compartilhar não é dar duas laranjas e ficar com duas. Ou, pior ainda, dar uma e ficar com três. Comparti

Para não ser lido.

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Às vezes, penso que não escrevo mais porque finalmente tenho algo a dizer. Tenho colecionado silêncios. Estou, somando, no quinto ano de piano. Minha filha, no quinto ano de escola (ela começou no berçário aos oito meses. E tem cinco anos e oito meses. Noto que nosso processo de alfabetização começa agora. Ano que vem, acredito, é quando ela vai começar a ser alfabetizada. Por curiosidade e disposição pessoais, ela tem começado a juntar letras, se apoiando em vogais e em algumas consoantes, como a letra B, de Beatriz, M de Marcelo, V de Vicente e R de Raquel. Muletas semânticas. Eu tenho me apoiado no dó do meio do piano, pelo desenho característico na partitura, no mi, pela posição fácil de ver, no dó da oitava de cima, pelo posicionamento fácil de identificar na clave de sol, pelo fá da clave de fá, pelo sol da clave de sol. Muletas românticas. Ainda não leio palavrinhas sem pensar nas letrinhas. As palavras da música ainda não saltam na minha frente, como um dia saltaram

Onde está o Uber da segurança pública?

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Ontem, caminhando na rua de cima da minha casa, me deparei com uma mulher assustada que vinha em minha direção: – Moço, moço, não vai pra lá não, que um rapaz acabou de ameaçar uma mulher ali daquele prédio com uma faca enorme! Na mesma hora liguei pra polícia militar. O que se seguiu foi uma conversa pautada num protocolo que se explica, mas não se justifica. Apenas um exemplo:  – O senhor pode me dizer aonde foi? – Claro, eu estou na rua Rafael Magalhães em frente ao número 71, no bairro Santo Antônio. – O senhor pode me dar uma referência? Pensei comigo: A senhora já ouviu falar em google maps? E disse que não podia, porque não tinha nem um comércio que fosse referência ali. Ok, imagino que uma quantidade enorme dessas chamadas sejam originadas em vilas, "favelas", regiões de periferia que sequer tem um nome de rua e um número confiável... Mas o protocolo que explica a atitude da atendente que gritou comigo - sim, gritou; podemos pedir a gra