Chão, onde se caminha.
Querida Nisia. Que bom que me acompanha. Você me pergunta sobre meus passos. Onde estou, aonde vou. Eu não sei. Só estou caminhando. Como diz o outro Cavaleiro Templário, Ramiro Maia, sabiamente, "levanta e anda". Ele pegou a minha mão no Caminho de Santiago em 2009, quando fizemos juntos o Caminho Francês de Roncesvalles a Santiago. Somos dois. Mas pode ser que ainda existam outros. Meu caminho é de paz. É o Caminho de Francisco. E de São Bernardo, seu amigo que foi com ele até Santiago (sabia?). Não sei se você sabe, não tenho podido ter o contato saudável de um pai com a minha filha. É que quiseram levar a guarda dela para a justiça. Eu lhe pergunto, Nisia: que pai pode ver sua filha até dois anos de idade por apenas duas horas, a cada quinze dias, desde que dentro da casa do avô materno? Bom, eu não posso. E quero crer que todo o senso comum, sensato, julgue que não. Eis o começo do imbróglio: julgamento. Enquanto caminho, penso no advogado "que defendeu" a