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A Deus, som.

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Morreu ontem, do alto de mais de oitenta, bem vividos, tio Adelson. Tio Adelson, marido de tia Guigui, pai de Anamaria, Adelsin, Élida, Bau, Rachel. Gúia para os amigos, representante alvinegro de peso, tio Adelson era como um paralelo de minha mãe. Me explico. Coração bom como poucos, unanimidade afetiva e efetiva, meu tio, que muito me considerava como neto, comia pelas beiradas. Mineiro de natureza, tinha no jeito carinhoso e paciente escudo e espada. Quem o conhecia de fato sabia que Seu Adelson era homem dos que vieram com "frichilin": sucesso com a mulherada garantido, quem não gosta de um ouvido, uma palavra amiga, um conselho, um ombro, um sorriso? Cativante - aquilo tem mel na lábia! E os olhos? Bau foi quem pegou seu jeito amaciado de ser. Se fosse um objeto, seria um ursinho de pelúcia. Mas era meu tio, Adelson. Durante o meu Caminho, rezou pra mim todos os dias, às 18h. Fã de seresta, fã de Orlando Silva, fã do silêncio, gostava de mandar os outros