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Ela e sua marcada cara bonita

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Não sei bem aonde vamos chegar. Sei a onda que aí está. Tenho birra de certos "novos costumes" que vão se firmando, em detrimento às escalas de valores, que não se sedimentam no Brasil, acredito, por falta de cultura.  Sou menino e sou velho.  Velho a ponto de acreditar que devemos respeito aos mais velhos. Que devemos dar nosso lugar a mulheres, senhores, senhoras, grávidas. Acho que machismo é confundido com cavalheirismo, muitas vezes, e muitas vezes por pseudo-feministas de plantão, que não tem peito pra queimar soutien . Gosto de abrir a porta do carro para minha mãe, minha namorada, minha filha, meu pai, minha amiga. Gosto de cozinhar, gosto de unhas bem feitas, gosto de cuidados. O fato do meu escritório ser uma completa bagunça não diminui meu interesse pelo cuidado, pela cama bem feita, pelo mimo significante, significado "eu olho por você".  Sou assim. E me preocupo com a importância que é dada ao falso reconhecimento gerado pelas redes s

O Durex de Deus

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Não foi à toa que Lulu das Ilhas me deu um cata-vento de presente. No dia do lançamento do livro V ENTE , meu segundo livro publicado, ela trouxe esse cata-vento da Ilha de Florianópolis pra mim, regalo simbólico, mágico, místico, lindo. Pois bem: no dia mesmo, quebrou uma pá. A azul (sintomaticamente). Na volta, depois de ventar comigo no lançamento, com o apoio de quase trezentas pessoas que lá foram prestigiar o Novo Céu , a instituição apoiada pelo lançamento do livro e este autor aqui, que vos tecla. A vida tem disso. Muitas pás se quebram assim, pelo excesso de energia. Até de amor. Acontece que coloquei o cata-vento do lado do computador, na mesa do meu escritório e ele nunca mais tinha ventado. Ou, melhor dizendo, nunca mais tinha catado vento algum. Com a pá quebrada, estava aqui pra que eu o visse todos os dias e 1– servisse de inspiração, por ter sido dado com tanto carinho por uma amiga muito especial, uma referência de ser humano muito ligada às Virtudes maiore

Pra mim, chega.

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Ela ligou e ele atendeu. Estava pensando em comer um hambúrguer. Ia passar no supermercado gourmet e comprar alguns ingredientes. Alface, hambúrguer feito com carne especial, ovo caipira, pão com gergelim, queijo, presunto. Bacon não, decidimos pelo presunto pra ficar um pouco mais light...  Uma cerveja especial pra agradar, surpresa de quem quer ser notada. Uma segunda-feira com gosto de quinta. Mais ou menos esse o objetivo.  Tudo pronto, tudo lindo, tudo arrumado na bancada da cozinha.  Quando o sandwich estava pronto, pronto: ele pensou em postar a foto daquele lindo sanduba no Instagram. Daí, quando armou o celular pra clicar, um clique: pra quê mesmo eu estou fazendo isso?  Com quem mesmo eu quero COMPARTILHAR? Tenho uns 550 seguidores no Instagram. Tenho mais uns 150 pedidos pra me seguir no Instagram.  Curioso que não convidei nenhuma das 700 pessoas relacionadas para estar em minha casa comendo aquele sanduba. Simplesmente especial, simplesmente