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A gente só quer um abraço, Dave Grohl.

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Você conhecia Cesena? Eu ia perguntar se você conhecia o Foo Fighters, mas aí eu fiquei com medo da resposta. Engraçado isso. Na faculdade, uma amiga começou a namorar um cara e fomos passar o final de semana no meu sítio, esquema casais. Vinho vai, vinho vem, sou surpreendido com essa pérola que regurgitou da garganta do porquinho: – “Elis Regina? Quem é essa dona?” Minha taça quase caiu, em ato de estupefação preconceituosa. Sim, acredito que somos assim. Muito preconceituosos. No meu caso, devo dizer, meus preconceitos são de outra ordem que não os mais comuns, passíveis de penalidades na legislação. Ainda assim, dignos de serem trabalhados. Por que cargas d’água eu deveria achar que todo ser humano habitante do Brasil com idade (hoje) de 40 a 45 anos, tem obrigação de conhecer, ou pelo menos ter alguma referência sobre Elis Regina? Me lembrou aquele ato preconceituoso contra o Zeca Camargo - um apresentador da Rede Globo - que fez uma crítica à comoção

Desligue o seu celular e sapeque enquanto é tempo

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A música desse texto foi escolhida em homenagem a Fernando Brant, Viajante do Manoel, o audaz, que partiu essa semana para fazer poeira em outras estradas, nas estrelas do sempre. *** Se você tem menos de 35 anos, por favor, não leia este texto. Depois não diga que não avisei. “O sonho acabou. Quem não dormiu no sleepin- bag nem sequer sonhou”, como diria Gilberto Gil.  Digo isso porque sapecar é maravilhoso. Digo isso porque trepar (me desculpem os pudicos) revigora. Digo isso porque fazer safadezas sexuais livremente com consentimento do seu parceiro é contundente e transformador. Desliguem a CENSURADO do celular. Sexe-se.  Não, não errei o substantivo, não errei o adjetivo. Verbeio a existência do agir, imploro a substantivação do ser sexual, pelemente falando, líquidamente existindo, cabelamente puxando, suormente apertando. Pause-se. Respira, vai.  Começa de novo. E depois para. Porque isso é bom, mas termina aí. A música dos anos setent

Saliva

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De repente, volta. De repente, encanta. De repente, cheia, de repente, vazios. De repente em repente, rimas. Trovas. Trovoadas. Nuvens negras e solidão. Call, Marias. São muitas as mulheres desejo, são poucas as mães cuidado. São vítimas delas mesmas, são sós, mesmamente alones, alines, lucílias, letícias, lúcias, leilas, lauras, lindas, loucas. Os dias passam sem charme quando a paixão tira férias. Deus está no cantinho, explicou pra elas. Daí, viram a borboleta. Daí, viram moça. Daí, viram de bruços. Daí, rumores, humores, amores, sabores. O tempero da paixão está sob o travesseiro do dia a dia. Pro cure. E o dia lambe o tempo preguiçoso, como se não esperasse a noite chegar pelada.