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O Templo do Outro

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Vou montar uma igreja. Seu nome vai ser Templo do Outro. Primeiro vou comprar um lote, construir um anfiteatro de cimento, octogonal, com oito níveis de degraus, com oito pilares em cada um dos seus vértices, coberto de piaçava. Este lote não vai ter muros. Este anfiteatro não vai ter paredes. Entra-se por qualquer um dos oito lados, sai-se da mesma forma, por qualquer um deles. No centro, no nível mais baixo, um altar. Que não terá esse nome porque, conforme a etimologia da palavra, não vai ficar no lugar mais alto. Vai ser no mais baixo, símbolo da humildade humana. Podemos chamá-lo, portanto, de Coração. Na entrada (ou saída) norte, vamos escrever e inscrever, ainda com o cimento molhado, a letra Z significando Zehut, Retidão. Nosso norte vai ser a Retidão. No oeste, onde o sol se põe, colocaremos a letra M, significando Mehilá, o Perdão. Em seu lado oposto, no leste, onde o sol levanta, colocaremos a letra B, significando Beraca, ou seja, Bênção. E ao sul, colocaremos a letra H,

RECEITA PARA SER FELIZ

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“ Para ser feliz. ..”. Começa a frase e eu já me lembro da abertura do Programa Infantil de domingo, do Sílvio Santos, e da música tema: “ há um mundo bem melhor / todo feito pra você / há um mundo pequenino / que a ternura fez ”. Versão gravada primeiramente pelo intermidiático Moacyr Franco para “It’s a Small World”, um dos temas mais emocionantes de Richard & Robert Sherman para a Disney. Curioso saber que o eterno Rolando Lero, Rogério Cardoso, é quem foi o pai da versão brasileira desta música que marcou gerações. Afinal, qual a receita para ser feliz? Segundo Rogério Cardoso, acho que influenciado pela máxima que “ o Brasil é um país do futuro ”, a felicidade está em algum lugar e em algum tempo que não este. Afinal, “ há um mundo bem melhor, todo feito pra você ”. Pelo visto, não este. E você, o que acha? A felicidade está em algum outro lugar? Quer saber? Aproveite. Seja feliz agora. Não estou querendo tangenciar o niilismo ou o hedonismo, nada disso. Tem muito mais a ve

Time is Money?

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O maior luxo do mundo: Time is money. Paro. Penso. Afinal, tenho tempo de sobra pra isso. Ócio criativo? Tal qual filósofo? Yes, bebê. Mas será que a máxima procede? Time is money? O que é tempo pra você? E luxo? E qual é afinal o seu conceito de valor? Você já parou pra pensar nisso? O meu parece divergir em algum ponto do prisma social. Tenho que responder de bate-pronto. Afinal, o meu espaço aqui é limitado pela falta de tempo de quem só corre o olho, não lê, vamos falar a verdade. Então vamos lá: Vendi minha TR4 pra ficar 3 meses caminhando, dormindo boa parte de favor e comendo basicamente uma refeição completa por dia. O que é luxo? A Pajero ou 3 meses de tempo? Eu faria os 2.500km que fiz a pé, em 88 dias, em 2 dias, se fosse de Pajero. Curiosamente, Pajero, pela origem da palavra, é ou “o mentiroso” ou “o punheteiro” – hispanicamente falando. Pras duas coisas, precisa-se de tempo. Tempo, para mim, não está ligado ao Estar. Mas sim, ao Ser. Esse é o verdadeiro fenômeno. Não o