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Eupelúcia

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eu no aniversário de minha filha Talvez a obra "Ursinho Pimpão" seja considerada ainda um Clássico da Humanidade, ao lado da Nona Sinfonia de Beethoven, Suite Quebra Nozes de Tchaikovsky, Primavera de Vivaldi ou A Flauta Mágica de Mozart. Talvez a Ode Ursinho Pimpão seja ainda por mestres do cordel recitada, receitada por psiquiatras lacanianos, palavra por palavra, acorde por acorde, me acorde, para acordar pais, e mães, mestres, discípulos, hunos, bascos, unicórnios, elfos, fadas. Por quê?  Porque precisa. Porque preciso. Porque não dá mais mesmo pra viver num mundo sem Ursos, sobretudo os Pimpões. Sabe, os pais são ursos. Eu, o Pimpão de minha filha. Enquanto (eu ia escrever "quando") falto, ela me coloca Pimpão no lugar. O eupimpão pega então sua mão, e a conduz pro lugar momentum sonho, pro espaço tempo do amor afago. Eupelúcia choro. Eupelúcia escuto. Eupelúcia sofro dores indizíveis, vítima da impotência da culpa paterna, a e

dó-ré-mi-fada

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Dorme fada, sonha fado. Traduz, mágica varinha: fé e exaltação. Encanta em seu cantinho, entoa em seu mundinho o drama inevitável. – Perdão. É sabida do amor. Saborosa, flor. Fomos pegos!, somos cegos... Seu gosto perfume inebria e envolve. Brincante, dormita e desperta. Fadices. Olho com olhos melados de paterna idade. É o amor que escorre em minhas bochechas. É o amor que escolhe as minhas queixas. Quentumes. Vejo os vaga-lumes que chegam com a nossa noite. Revoam em volta da fada. Povoam minha morada, acendem meu lugar no mundo. Sou fundo. E de lá de dentro, grito seu nome, do escuro de mim. Ecoam sentimentos, súplicas. Bailam em espiral com os vaga-lumes encantados. Você: sonho. Você: banho. Você, sempre, eu no colo da eternidade.