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E o canal se chama bis.

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Eu vivo no mundo do Naldo. Não, eu não sei quem é o Naldo. Eu sei que ele apareceu na frente de uma dezena de mulheres de biquini suadas, felizes, contentes, pulantes na minha tv por assinatura e eu parei pra ver do que se tratava. E descobri que vivo no mundo dele. Parabéns, Naldo, o mundo é seu. Deve ter muita gente dançando essa sua música depois da meia noite nos casamentos nos dias de hoje, quando o whisky já fez efeito, e não importa mais quem está de terno, de vestido de mais de 2 mil reais, quem pagou 500 reais em uma maquiagem ou esperou 3 horas em um salão de beleza. Toda essa muita gente "quer é mais". Interessante: vodka ou água de côco pra você tanto faz. Pra mim, não. Mas não vivemos no meu mundo. Vivemos no seu. No seu mundo, foda-se a letra. No seu mundo, foda-se a música. No seu mundo, foda-se a compostura. E não estou falando da sua letra ou da sua música. Estou falando da letra e da música do seu mundo, do mundo em que vivemos. Com postura? Sim,