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O Templo do Outro

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Vou montar uma igreja. Seu nome vai ser Templo do Outro. Primeiro vou comprar um lote, construir um anfiteatro de cimento, octogonal, com oito níveis de degraus, com oito pilares em cada um dos seus vértices, coberto de piaçava. Este lote não vai ter muros. Este anfiteatro não vai ter paredes. Entra-se por qualquer um dos oito lados, sai-se da mesma forma, por qualquer um deles. No centro, no nível mais baixo, um altar. Que não terá esse nome porque, conforme a etimologia da palavra, não vai ficar no lugar mais alto. Vai ser no mais baixo, símbolo da humildade humana. Podemos chamá-lo, portanto, de Coração. Na entrada (ou saída) norte, vamos escrever e inscrever, ainda com o cimento molhado, a letra Z significando Zehut, Retidão. Nosso norte vai ser a Retidão. No oeste, onde o sol se põe, colocaremos a letra M, significando Mehilá, o Perdão. Em seu lado oposto, no leste, onde o sol levanta, colocaremos a letra B, significando Beraca, ou seja, Bênção. E ao sul, colocaremos a letra H,

FroZen

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Escala o himalaia de seu ego em busca do Nada. Sabe, não está lá. Mas empreende com forças e energias colossais, em ato contínuo, como se a resposta viesse no mantra movimento, na crença da revelação. Ela sabe que suas escolhas congelam o mundo. Mas não se lembra que qualquer escolha deve ser seguida pelo coração. Se ele não indica o caminho, ele deve ao menos compartilha-lo. Não se manda o coração seguir uma via e vai por outra, na esperança de encontra-lo lá na frente. É preciso lembrar que as retas paralelas se encontram no infinito. E o infinito é o sempre. O momento agora, imutável na lembrança, o momento agora imutável da lembrança. Toda lembrança é forma de perpetuação do tempo. O tempo hoje, gelo quente, que pode queimar sem deixar cicatrizes. Isolar-se não muda o curso das águas. Fugir não torna qualquer realidade mais quente. É preciso aprender a patinar no gelo e descobrir que todo amor vale a pena. Quando é real. Quando é vivido em abraço, com corações alinhados

Tocando em Frente

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qu ando   and amo s o pre sente  de ama r ca minha mos en trela ça do s a pai xonados sou be  Odis seu volta r