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Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?

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É... Saudade do tempo em que o Zezé do Carnaval era o da cabeleira, não o do Pó Royal. Quando me vestia de bermuda, tênis, camiseta, pegava um troco com minha mãe e ia pro Minas I, de ônibus, brincar no baile. Voltava à pé. Ou ficava horas no vazio ponto de ônibus, no escuro, esperando a condução. Hoje, na frente do Hospital São Bento, tem o bloco dos Irmãos Metralha, na descida na Nossa Senhora do Carmo tem o bloco do Al Capone, no Gutierrez tem o bloco do Ali Babá e os 40 ladrões, no Santo Antônio tem bloco o ano inteiro dos “Carangos e Motocas” e o bordão “Eu te disse, eu te disse!” não é mais dito por uma motoquinha com cara de boboca. É por alguém que já caiu no esquema do assalto relâmpago, do sequestro relâmpago, do motoqueiro relâmpago. Sem falar no bloquinho da Serra do Cipó, onde o carnaval pega fogo, e no carnaval da periferia, onde é samba de roda o ano inteiro. Top-top. Põe na roda e seja o que Deus quiser... tadinho de Deus: brasileiro, queria um samba-exalta