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Para Yulia Lipnitskaya e Beatriz de Castro Maia e Sant'Anna

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Clique na imagem. Por gentileza, assista o link acima antes de ler o texto: Yulia, somos gratos. Todos. Posso dizer do seu seu vestido vermelho, significante em consonância com o signo vermelho utilizado por Steven Spielberg em seu filme "A Lista de Schindler". Posso dizer da música de John Williams enquanto berço, onde nasceram os movimentos de dor, o bailado de redenção, a coreografia de transformação da tragédia. Posso dizer do filme de Elem Klimov, também da Rússia, "Vá e Veja"( trailer - um dos filmes mais fortes que vi ) que retrata belamente a tristeza o que você retratou em dança. Mas fico pensando se devo. Fico pensando que deve, em algum ponto, existir em seu DNA de menina de 15 anos, um resquício de história, um pilar escondido que é cerne de seu equilíbrio, que lhe faz resiliente a ponto de trabalhar a queda de toda a humanidade com tamanha redenção. Você não viveu os horrores da guerra. Vive, ainda, acredito, seu saldo. Me lembra o me

Bushido

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Aos nove anos de idade, pedi pra minha mãe: – Mãe, me coloca no Karatê?   Eis o inusitado. E o Dojo kun passou a fazer parte da minha vida. Na “traduzadaptação”, termo cunhado pelo Musashi dos Sertões, Guimarães Rosa, o Dojo Kun seria: 1. Esforçar-se na formação da personalidade; 2. Seguir o caminho da sinceridade; 3. Cultivar o espírito de empenho; 4. Dar importância à cortesia; 5. Reprimir atos brutais; Assim, fui ensinado, ou melhor, comecei meu ensinamento... Nesta crônica curta ou curtida, quero me ater ao quarto “mandamento”. Talvez a tradução não seja exatamente essa. Me ditei que talvez a tradução mais correta fosse “dar importância ao Rito”. Qual? Não interessa, ao Rito. Qualquer um. Da cerimônia do chá, dos japas, ao chá das 5 dos ingleses. Da cerveja de terça com os amigos ao almoço de domingo com a vovó. Da missa das 7 ao café na cama, pra acordar o amor com beijinhos nos olhos, depois de abrir a cortina no sábado de manhã. Do jeito de colocar o chinelo paral