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Mostrando postagens de 2014

Dicionámar

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Sem letras, não encontro um jeito de encontrar palavras.  No silêncio profundo, as frases não encontram pouso.  Me destextifico em lógicas vazias de significados.  Eu significante mudo:  de casa, de corpo, de sonhos, de hábitos. Coisificar a existência é a fuga dos ignorantes obtusos ou medrosos. Enquanto isso, a socialização do estar conjuga os modos do ser. *** No vídeo, um breve lembrete pra quem acha que alguns dias por ano com um filho são o bastante. Parabéns aos amigos que participaram do vídeo. E mais ainda aos que podem compartilhá-lo.

Às vezes

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Quanto vale o Amor? Às vezes, ouço essa música. Às vezes, não. Às vezes, reflito sobre isso. Às vezes, não. Às vezes, canto, às vezes, praça, às vezes, mato, às vezes, caça, às vezes, brinco de esconder. Às vezes, não há esconderijo que me perca. "Nem sei se gosto mais de mim ou de você" é uma contundente frase de valor atemporal. É um quadro torto na parede, a memória da pele, o sussurro do travesseiro, o escuro do teto, o verso do John.  Lennon está certo: Life is what happens to you while you're busy making other plans. While I'm busy, I barely hear. Parce que la vie est beaucoup plus simple en théorie. O no.  O valor estésico da palavra só transcende a língua quando ela não está colada na pele do outro.  Nem sempre.

Papai

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O sentido do mundo cabe em uma palavra, dita em voz alta. –Papai. Ela, em si, não traz o sentido do mundo. Ela o revela. São dois tapas no rosto e um ai, entregue. Faço uma reverência, para que minha filha me coroe. Pinto, bordo, pulo, imito macaco, quero a todo custo seu amor que já é meu. Quero ganhar o prêmio em morte do pai vivo mais pai do mundo. Vou fundo. Me desdobro, me multiplico, e vou morrer na praia, frente a frente com a vastidão do há mar. Deitado, braços abertos, rosto na areia, sinto o perfume inconfundível trazido com o vento. É Pai, chão. A espuma das ondas trazem o gosto do sal. É pista do tempero do amor, escondido nas profundezas, onde não se pode ir. Nada. É preciso respirar debaixo d’água. Lá, aqui, somente, quando semente e cruzar finalmente a linha fininha de mel do infinito. Sou grato, meu Deus, pela água que corre em mim.

Lagoo

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O silêncio tomou conta de mim choro, cordas, acorde entoo lamento lagoo me liquefaço enquanto sempre pedras do rio bamboo que atravessa torce, range, folheia chia e torce, navalhas O silêncio tomou conta de mim tomou café derramou, escorreu pelas fendas das cicatrizes Eu sei que você está lendo isso agora e quero dizer que silêncio tomou conta de mim gritava por socorro, gritava por perdão, gritava pela pele pelada do não nunca mais O silêncio tomou conta do bem O silêncio domou o querer O silêncio castrou o dever O silêncio silenciou o amor O silêncio é o rugido da dor De manhã, Diamantina De tarde, enternecido De noite, noivo Na madrugada, sequer de vestido Porque o silêncio tomou conta de mim Silêncio bordão, silêncio perda silêncio pé de moleque, sou eu descalço nas ruas coloniais do destino eu menino, atravesso Entraves Quando Desatino O matemático do amor resolve com números quânticos a equação da saudade

dó-ré-mi-fada

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Dorme fada, sonha fado. Traduz, mágica varinha: fé e exaltação. Encanta em seu cantinho, entoa em seu mundinho o drama inevitável. – Perdão. É sabida do amor. Saborosa, flor. Fomos pegos!, somos cegos... Seu gosto perfume inebria e envolve. Brincante, dormita e desperta. Fadices. Olho com olhos melados de paterna idade. É o amor que escorre em minhas bochechas. É o amor que escolhe as minhas queixas. Quentumes. Vejo os vaga-lumes que chegam com a nossa noite. Revoam em volta da fada. Povoam minha morada, acendem meu lugar no mundo. Sou fundo. E de lá de dentro, grito seu nome, do escuro de mim. Ecoam sentimentos, súplicas. Bailam em espiral com os vaga-lumes encantados. Você: sonho. Você: banho. Você, sempre, eu no colo da eternidade.

Surpresa

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Trabalhando. Ando três quarteirões até o restaurante onde almoço. Quando estava a três passos do restaurante, me deparo com uma amiga, grávida de sete meses, hospedada no mesmo local. Ela carrega compras. –Deixa eu lhe ajudar. Eu disse. –Mas você não vai almoçar aqui? Você vai voltar lá e levar as compras pra mim? –Sim, qual o problema? –Só acho que você vai fazer papel de bobo. –“Papel de bobo”?!? (Eis o título do post) –Sim. Não preciso que você volte três quarteirões. Eu estou grávida de sete meses, não estou doente. –Eu sei que você não está doente. Está grávida. Não achei que isso seria “papel de bobo”. Achei que seria uma delicadeza. –Então tá: se você quiser andar nesse sol, carregando essa sacola pesada pra mim, por três quarteirões, pra depois voltar pra esse mesmo lugar, fique à vontade... Fui. Chegando: –Vem cá, deixa eu lhe agradecer! (querendo me dar um abraço) –Não precisa, não fiz nada demais. Só estava fazendo o meu “papel de bobo”. Caminhando de volta ao rest

No Lago Negro sonhando com minha neta

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Com pai, chão. É o que sinto. É o que sei. Ninguém que lê sabe mesmo por onde andei. Senti Caminhos. Sobrevivi. Mesmamente. O onde virou quando, o ontem se eternizou. Nas águas do Lago Negro, profundezas. Sento-me à sua margem. Olho de soslaio a foto que me deságua. É bica. É pranto. As marolas do desejo vem cá fazer margem. A grama não molha. O céu que emoldura a foto está impresso na superfície das águas. Às vezes, vemos. Às vezes, não vemos. É o Vento que fustiga a compreensão da gente. Mas está lá, escondido no movimento silente das parábolas líquidas. Áquo-me enquanto percebo a presença gárcica do meu pai. Ele espera imóvel a chegada de sua neta, enquanto observa o céu das águas. Calmo. Calma alma ama. E respira. Nada. E o Vento não tarda a nos surpreender.

Telescópio

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Minha irmã, Gabriela, me fez um carinho difícil de colocar em palavras. Tento. Minha filha mora há 2.222km da minha casa. Lá, foi onde passou o dia dos pais. Gabriela pediu à mãe dela que gravasse: fala pra tia Biba o que você quer que ela compre pro papai de presente de dia dos pais. – Tia Biba, eu quero que você compre um telescópio pra papai! Disse ela, com apenas três anos e meio. Me espanto. Esse pedido é cheio de proximidade. Esse pedido é cheio de referências muito minhas que talvez ninguém ainda saiba. Quando eu tinha cerca de 10 anos de idade, Beto Bomfim, meu amigão – amigo do meu pai que me adotou como uma espécie de afilhado – me deu de presente uns binóculos. E isso marcou pra sempre a minha infância. Me marcou porque não pedi isso a ele. Me marcou porque, já naquela idade, intuí todo o simbolismo referente a um presente como esse... Me marcou porque foi meu amigo querido que morreu ferido com carvão em brasa pela palavra sexo, pela palavra

O dia do voto

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Voto. Nunca consegui ouvir ou ler essa palavra como um substantivo. Sempre ouço ou leio como um verbo. E na primeira pessoa do singular. A singularidade do voto é interessantemente bela. Porque nos fala da inserção social. Porque nos lembra da beleza de um grão de areia. Porque dignifica a gota no oceano. Não há como eu pensar essa imagem e não me lembrar de um filminho manjado, se eu não me engano da década de oitenta, do rapaz jogando as estrelas do mar que estavam na praia de volta no oceano. E quando perguntado: – São milhares!, você acha que jogando de uma em uma vai fazer a diferença? E o rapaz responde: – Fiz a diferença pra cada uma delas que joguei de volta... É mais ou menos isso... É que no caso do voto, cada um de nós é a estrela do mar. E não há ninguém que nos jogue pro oceano. Depende de cada um de nós, pro oceano ficar estrelado... Você já viu como um só grão de areia é lindo? Não temos a dimensão de um, até o separarmos do resto na pon

Código Morse

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Morro de amores. Montanha, mesmo. Talvez cadeia. Cumes. Picos. Amar não tem sido um verbo muito conjugado. Talvez amar venha sendo conjulgado. Réus algozes, tribuna de todos, juízes facebookiânus que jogam pimenta refresco. As mazelas da convivência digital. O desrespeito social. O limite, quando virtual, deixa de ser físico, palpável, táctil. Con-fundem-se liberdades. Con-fundem-se fronteiras. O romantismo do Rouba-bandeira mora na infância. Lá, sentidos. Fui postar um coração numa foto. O carinho dos meus dedos na tecla nunca se fizeram sentidos. O toque nos cabelos da menina não exalaram perfume. Os beijos no rosto não molharam o tempo. A banalização do afeto diminui o significado do encontro. E, triste, escrevo no blog: "morro de amores". *imagem: mantiqueirista.blogspot.com

Quem quer mudar o nome da Branca de Neve levanta a mão.

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Acho que a gremista Patrícia Moreira merece perdão. Acho que seu erro deve ser punido. Há muito é necessário perdoar. É preciso que aprendamos o perdão, de forma definitiva e absoluta. Todos nós merecemos perdão. "Quem nunca pecou, que jogue a primeira pedra" - disse o primeiro filósofo a ir às últimas consequências com esta ideia revolucionária. A verdade é que pecamos, todos. E nem sempre por mal. Ninguém aqui está fazendo apologia ao erro. Ninguém aqui está fazendo apologia ao preconceito, ninguém aqui está fazendo apologia ao esquecimento. Não: perdoar é muito diferente de esquecer. Coisas distintas. Perdoa-se. O que não quer dizer que se esquece. Não necessariamente. Já perdoei. Muito esqueci. Mas não tudo. Lembrar o erro, tanto o seu quanto o dos outros, é importante para que ele não se repita. O presidente do Grêmio está certo: se esse episódio servir pra abolir definitivamente esse tipo de atitude nos estádios, o Grêmio terá cumprido um papel histór

Volta

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Dorme silêncio. Vou-te escuta. Sigo presença, falta medida, encanto esperança. Dança. A flauta do meu Amor soa apito de navio. Canta distâncias. Desbrava mares. Ondas de querer que me atormentam saudade. No voal da janela, o Vento brinca baile.  Sopra cama. Inspira sonho.  O caracol do cabelo enlaça o dedo do Vento. Sou sentimento, sou, sem ti, mentira do momento. Sou infante, infame. Mas sigo.  Inflame.  Quando crepitarem as estrelinhas da nossa fogueira,  pai chão, o terreno por onde andarmos vai deixar de existir. E seremos no colo do Vento.  Estaremos, mãos dadas com o Tempo. Encantados, nosso mútuo peito travesseiro.

Dia dos Pais

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Não quero quebrar o voto de silêncio em nome da PAZ. Acredito que este post tenha tudo a ver e, só por isso, escrevo essas linhas: Mais um dia dos pais que vou passar com a minha filha do jeito mais perto que existe: DENTRO.  Nesse dia dos pais, quero lembrar a todos os pais e todos os filhos que AMOR não tem fronteira. Nem distância. 

VOTO DE SILÊNCIO

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A partir de hoje e durante o mês de agosto de 2014, o blog fará um voto de silêncio em nome da PAZ .  Se você puder, compartilhe uma foto como esta com seus amigos e conhecidos . Se você acreditar, isso pode fazer a diferença . O Caminho da PAZ é sempre o melhor caminho. Basta de "Cultura da não-violência", isso não nos leva a lugar algum. Diga SIM à Cultura da PAZ . Diga SIM  à Cultura do AMOR . Diga SIM  à Cultura do PERDÃO . Diga SIM  à Cultura do AFETO . Diga SIM  à Cultura do CARINHO . Nada é mais importante do que a VIDA em AMOR.

Rubem Alves, Berenice Menegale e o meu relógio do Mickey

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Vago espaço no Tempo: sou eu a observar o Sempre.  Tempo amigo, tempo perigo, tempo abismo inexorável. Tempo jardim. Busquei um tempo pra mim. E me tornei seu amante. Ontem, recebi de presente do tempo um espaço: estive com a querida Berenice Menegale no sítio, em São Sebastião das Águas Claras. Queria poder chamá-la de Mestre. Mas seria injusto com ela. Assim, ouso chamá-la, simplesmente, de " querida " e " exemplo ". Ela é exemplo pra mim e pra tanta tanta gente...  Sentei-me no sofá, atrás do piano. E ela disse ao meu pai: –Nestor, vou começar com uma que você gosta. E começou a fazer carinho no piano. Então, eu pensei na paz. No amor profundo. Na saudade que tenho do abraço apertado e longo que nunca dei em Rubem Alves e no carinho que ele já fez em mim, tantas vezes, com todas aquelas palavras: espaço no tempo. O rosto do Sempre.  E enquanto Berenice fazia carinho no piano, ele solfejava, agradecido. A medida que as lágrimas

Pare, olhe, escute

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Encontrei essa foto compartilhada pelo querido amigo meu e das letras e dos sonhos, Fernando Fabbrini. Ela veio a calhar. Na verdade, encaixou como dedo no nariz. Estou farto. E não é de comida. Os Titãs é que estavam certos. A gente não quer só comida. Ouvi a discussão de um casal e isso me deixou intrigado.  Ela: – Porque eu sei que você já teve um relacionamento com A, B e C. Eu pesquisei (no google, claro) e descobri que fulana, beltrana e cicrana blablablá, ticotico, nheconheco.  Aliás, acho que ela falava mais do nheconheco. Ele: – (       ). Fiquei pensando: sou antigo. Eu era do tempo em que essa pesquisa era feita no tête-à-tête, na pergunta e resposta, no olho no olho. A verdade era verificada na palavra. Mas não na palavra escrita na tela do computador por sei-lá-quem. Porque o olho no olho importava mais. Porque o olho no olho tinha mais valor. Talvez você já tenha presenciado a seguinte situação: uma pessoa quer lembrar algum nome em uma mesa d

Sagarana

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Na Revista Sagarana deste mês, você confere uma matéria sobre um ano da minha peregrinação que uniu o Caminho de São Francisco de Assis ao Caminho de Santiago. Saindo do Vaticano, percorri mais de 2.500km rumo a Santiago de Compostela cruzando 3 países por três longos meses.  Agradecimentos a Cezar Félix, editor da Revista Sagarana, Rachel Murta e Élida Murta, revisoras talentosas, aos hospitaleiros Acácio e Orietta e a todos que fizeram parte dessa cruzada. Em breve, notícias sobre o livro que será lançado. Bom Caminho!

É tão lindo

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Reflexo poético da existência, a essência, minha infância, amor esférico em expansão, o coração da minha filha, a saudade da minha avó, meu tempo no mundo, o que tenho a dizer, minha vontade de ser, meu estar, os cílios de Beatriz, o sopro divino, a inspiração, a verdade tangível, o sumo da vida, a paixão recolhida, o desejo do pai, umbigo do universo, o motivo do verso, a explosão, átimo sutil, verso escondido da bíblia, coma musical, viagem astral, sonho, autógrafo do vento, o sentimento humano, a lambida da fera, exemplo divino, toque do sino, amor de menino, o mistério da fé, o tudo, nonada, bolha de sabão. Quando sou sopro, inspiro. Quando ar, voo. Quando Deus, vento. E minha filha a me encantar em arrebatamento.

Dica de Mochila

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foto: Ana Carrapicho Dia 30 de junho, segunda-feira, faz um ano, exatamente, que cheguei a Santiago de Compostela depois de minha peregrinação de mais de 2.500km a pé. É preciso me ditar sobre isso. E é o que farei nos próximos dias, até o dia 01 de julho, dia do meu aniversério. Sério mesmo. Curiosamente, pra quem não está habituado com as coisas relativas ao Caminho, recebi um convite do César Félix, editor da deliciosa Revista Sagarana para fazer um artigo sobre a minha peregrinação. E adivinhe que dia a revista fica pronta e sai para as bancas? Sim, dia 30 de junho... Eu poderia postar alguma foto aqui sobre o Caminho, dizer algo sobre minha peregrinação, sobre a minha odisséia pessoal, mas está sendo redigido no tempo certo, no tempo do passo, letra a letra, até completar os dois mil e quinhentos tantos de palavras, de parágrafos, de capítulos ou do que quer que seja... Porque o Caminho é assim. Decidi, portanto, postar essa foto, tirada neste final de semana, com meus

Eu pensando você

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Me acalmando. Me acalma. Me acalmaria. Me acalmario. Me acalmar. Me acalmo. Clamo calmo acalanto alma. Canto calma cala fala. Silêncio que me escuta. E o mar, muitas vezes.

Setenta anos

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Devo falar sobre escolhas. Escolho falar do pai? Escolho falar do avô? Falar sobre o pai da gente é sempre delicado. Vovô Toi pra minha filha, amigo pra maioria. Pai, pra mim. Posso falar do Seu Nestor, que dá aula de música para os filhos dos caseiros da região de macacos. Posso falar do Nestor Sant’Anna, profissional de comunicação, chefe de cerimonial de mais de um governo, do secretário de ministro, do presidente do Palácio das Artes ou da Rádio Inconfidência, do gerente de relações institucionais da Fiat do Brasil ou do chefe de comunicação da Acesita, da MBR, do profissional que cuida da comunicação da Vallée há mais de 20 anos ou do conselheiro da Secretaria Estadual de Cultura. Posso falar do ex-presidente do Kairoz, entidade filantrópica de São Sebastião das Águas Claras. E posso falar do músico. Do pianista. Do acordeonista. Do que defende o músico mineiro. Do que ama a música acima de tudo, do que deu oportunidade para tanta tanta tanta gente. Pra gent

Para Fred, Neymar Jr, Thiago Silva e a quem mais servir.

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Ontem foi um dia de extrema alegria e de muita tristeza. Saí às ruas cedo. E meu entusiasmo foi pleno. Ver ondas de carros com a bandeira do meu país é algo que me comove, no sentido mais amplo. Crianças com a blusa da seleção, vocês me representam. Porque acho bonito, porque acho maior, porque tenho em meus conceitos alguns paradigmas relacionados à beleza da construção da identidade ligada à polis, ao senso de comunidade, à comunhão social. Assim, quando vejo as pessoas dispostas a torcer e se manifestar por um mesmo tema, seja ele ideal ou não, acho bonito. Acho bacana. Pra mim, é um significante da seguinte ordem: "se podemos torcer juntos, podemos mudar juntos". Sei que, historicamente, é mais fácil nos manifestarmos conjuntamente para a festa do que para a mudança. Do que para a disposição social e política relacionada aos direitos e deveres do cidadão. No entanto, somos jovens. O país é jovem. E se emancipa aos poucos. Acredito mesmo nisso. Acontece que precis