O Encontro de Fátima Bernardes e Lair Rennó





Encontro - com Fátima Bernardes estréia finalmente.

Vi quase todo. Prometi ao Lair Rennó, competente jornalista mineiro que a acompanha que daria minha opinião mais completa sobre o programa, já que a mensagem que mandei pra ele no facebook, foi logo depois de sua primeira entrada, sua primeira participação.

Mais cedo minha mãe me disse que foi a Fátima que o convidou pessoalmente, que ela tinha lido que a Fátima quis chamar não o Lair da Globo News, mas o Lair do camarim, o que fazia sempre piadas, sempre de bom humor, o cara humano, inteligente e bacana que ela pode conhecer, não o que cumpre papel de jornalista apresentador.

Legal isso. Precisamos de humanizar mesmo, ainda que com todo o dispositivo natural que a emissora de televisão imponha.

Lair é um pouco mais novo que eu. 2 anos. Quando começou, também ficava na ante-sala dos produtores de elenco fazendo testes pra comerciais de TV e foi onde nos conhecemos. Meu primeiro registro dele mais forte foi numa dessas ocasiões, quando eu ainda não o conhecia e ele me disse que acompanhava o meu trabalho na TV e no rádio, que gostava do meu trabalho e coisa e tal. Fiquei muito feliz com isso. Lembro que também nos desejamos mutuamente sorte, porque sabíamos que a escolha por esse ramo é árdua e, muitas vezes, ingrata.

Ele se deu bem. Foi para a apresentação do telejornalismo, primeiro aqui em Minas e um tempo depois o vi na Globo News.

"Fala, velho.
Tenho te acompanhado na Globo News. Você tá muito bem, cara. Credibilidade, firmeza, dicção bacana, inteiro no vídeo. Quando tiver de passagem por BH, dá um toque. Vamos tomar um café (ou um chopp) e falar sobre as coisas. "

Foi essa a mensagem que mandei pra ele no dia 14 de junho do ano passado. Ele me respondeu no mesmo dia, sempre simpático.

É assim. Em tempos de amizade falsa no facebook, acho que torcer um pelo outro, reconhecer os pares, manter a cordialidade e o apreço e desejar sucesso de coração é algo muito muito bacana... e o motivo real, pelo menos pra mim, de participar de uma coisa tão complexa e ao mesmo tempo banal como o facebook.

Não tenho muita base pra analisar o Encontro com Fátima Bernardes e Lair Rennó. Porque só vi um programa. O tempo dirá mais, dará mais tempero pra minha opinião.

De bate-pronto, meio irresponsavelmente, vai o comentário do amigo (que gosta de comentários honestos):

...

Bom, eu comecei a escrever e depois de dois parágrafos resolvi apagar. Porque vi que poderia escrever um longo artigo sobre isso. Meu mestrado de interações midiáticas, meu curso de publicidade e meus 21 anos trabalhando com comunicação me dão esse embasamento, tanto teórico quanto prático. Sinceramente, sem falsa modéstia que detesto isso. Mas não sei se é o caso. Até porque, imagino que a grande equipe de profissionais competentes que a Globo deve ter ao redor do programa já deve ter pensado tudo o que pensei sobre o programa. E o percurso do Lair confere a ele o mesmo embasamento, e no caso do jornalismo, um embasamento muito muito maior. Se ele quiser, depois escrevo pra ele, ou digo pessoalmente.

O que posso dizer (aqui) é que fico feliz.

Não sei em que momento da vida está o Lair. Não temos intimidade pra isso. O que imagino é que ele também deve estar muito feliz.

Começar algo novo é sempre estimulante. Um novo projeto, que se pretende grandioso, um projeto ambicioso! (acreditem, não é nada fácil produzir um programa de uma hora e meia todos os dias...) E um projeto que tem ícones de sucesso envolvidos.

Lair passa pro hall da fama e do reconhecimento dos meios de comunicação de massa. Outro degrau que sobe. Bacana. Isso, pra mim, é algo a ser remarcado.

Mas o mais bacana mesmo tem a ver com o que minha mãe me falou. Queria ter lido a matéria, queria até conversar com o Lair pra saber como foi mesmo... o convite da Fátima para ele participar do programa por ele ser ele mesmo.

Sabe? Acho que precisamos mais disso nos dias de hoje.

De menos dispositivos, de menos pirotecnia, de menos véus, de mais revelações. Porque de nada vai adiantar a super produção se a verdade (a pessoal, a do ser humano que ali está) não prevalecer. Porque o nome do programa é ENCONTRO. A Fátima fez mais sucesso porque ela é mãe. Porque ela é casada com o âncora. Porque trouxe a delicadeza pra cena, justamente no Jornal Nacional. Porque ela demonstrava carinho em cena. Sim, carinho. E só demonstra carinho quem é de fato humano, quem se revela, quem tem ESSA coragem, sabe?

O Lair era um bom "projeto de Bonner" no MG TV e na Globo News (até aquele trejeito que o Bonner faz balançando o ombro acho que inconscientemente ele cultivou). Mas fiquei ainda mais feliz ao ver o Lair, do jeito dele em cena. Porque Bonner só tem um. E, olha que bacana, Lair também!

É, amigo, Encontro carinhoso e verdadeiro é bem melhor, mesmo. Acho que o caminho é esse. Aliás, do que o mundo precisa além de mais amor?

Sucesso, cara. Vocês merecem.

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