Breve comentário sobre "Muito Além do Jardim"

Para falar do filme, devo dizer que o nome dela era Eva. E o nome dele, Chance. E isso já seria o meu melhor comentário. Aos mais atentos, serviria. Ponto.

Ele buscava viver, simplesmente, e fazer florir. A ingenuidade do filme, ao mesmo tempo que define sua perenidade - sim, é muito atual, mesmo tendo sido feito na década de 70 -, mostra que, parodiando Chance, a seiva corre nas veias, independente das agruras que passam a casca da árvore.

Vou ser mais óbvio: existem questões de ordem filosófica, existencialistas, subjetivas, mas que brotam em todo peito humano, que não dependem do status quo. Não dependem da época, da moda, talvez... nem da linguagem. Não sei. Isso eu tenho que refletir mais um pouco pra palpitar, mesmo que de maneira quase irresponsável, como aqui no blog.

...é que tem coisas que são mais raizes, mais ser humano mesmo, mais fundantes. Mesmo sabendo que tem coisas que só a Philco faz pra você. Se é que você me entende.

Ah, veja o filme. E diga não ao modismo e ao consumismo irresponsável. Pelo menos um dia.

Acho que todo aluno de comunicação deveria ser obrigado a ver esse filme. Seria um bom começo. Pena que já parei de dar aulas.

Comentários

Bê Sant Anna disse…
Anas,
que delícias de comentários. :)
De uma, saudade por conhecer. Que bom que lhe encontrei aqui... De outra, saudade do que ainda não conheço. Digo sempre que uma das maravilhas dessa vida é poder re-conhecer pessoas (novas ou não) a todo momento, que podem trazer coisas boas pra nossa história. Agradecido por vir, ler e comentar com tanto carinho, Ana que não conheço. Seja sempre bem vinda. Assim como minha querida e competente colega de sala...
Bê ijos carinhosos para as duas.

Postagens mais visitadas deste blog

Para Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque

Indico "A alma imoral" e "Ter ou não ter, eis a questão!"

Rascunho