medida da sorte

o filho que quero ter
se inspira no pai, de verdade
se vem
sabendo o perdão
descobre
a importância do amor
do pão, da fidelidade

o filho que eu quero
ter
revela, que cavalheiro
sabe do dom
da espera
confia no ato, na guerra
da paz
na crença que existe o a mais

amai
filho que quero
e me faz pai, de verdade
que só sou pai se és filho
meu
eu
de pra mim

que dor, de filho, de encanto
de fantasia termina
expectativa de tudo
onipresente desfeito

sorriso que tenho, eu sobrinho
Matheus, silêncio criança
que brinca no peito
eu menino
confio a ti esta dança

me pega na mão, Matheusinho
Theu riso, Theu sonho, Theu eu
e diz que sem giz, mundo finda
amarelinha sem céu

me diz MatheuZeus,
filho amado
que de galope em galope
se pode ouvir o silêncio
pode sonhar sem medida
e confiar nossa sorte...

*na foto, Bê e Matheus, filhos, primos, sobrinhos, muito queridos,
que sabem da importância e da verdade do silêncio que comunica mais que a palavra...


Comentários

Anônimo disse…
Que pureza de palavras, que sensibilidade, que magia, que sorte ter vce na nossa vida...Te amo! Elisa mãe do Theu pequeno grande amigo.
Carla Vergara disse…
Que foto linda e poema maravilhoso!

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