Mizuno abençoado, aí vamos nós!


Lunáticos de plantão, levantai as bundas do sofá:
vou pra Berlim sexta feita.

Não, não digitei errado.

Vou me encontrar comigo lánasoropa, rever um ou dois ou três ou quatro amigos do Caminho de Santiago, vou pra correr.

Sim, correr. Ano passado fui pra andar, este ano vou pra correr.

Corro, dia 28 de março, a Meia Maratona Internacional de Berlim. E corro, dia 11 de abril, a Maratona Internacional de Paris.

Oui.

Como assim?

Assim, assado, passando hipoglós, Bepantol, tomando antinflamatório quando é o caso, com as juntas inflamadas, tendo caganeira por baixa de resistência, falta de imunidade...

Sim, nem tudo são flores. O glamour de Paris não esconde os calos dos corredores. Não esconde os band-aids, muito menos as dores.

No entanto, não esconde o choro, não esconde o riso, não esconde a passada franca, franca, descendo a Champs Élysées. Não esconde o abraço no Ladeira, o bê ijo na Silvinha e na Fefê, meus companheiros dos treinos, da força, das dores.

As dores dão exemplo.

Os treinos são alegorias da vida, retratos em preto e branco do que pode e do que não pode.

Ainda canto a música que me fez correr.

E ouço os passos dos meus amigos ofegantes, que olham ao longe e sabem a importância da superação pessoal e o reconhecimento do limite.

Quem quiser, que acompanhe essa viagem no meu blog. Merci.

Comentários

Unknown disse…
Uhuuuuu!!! EquiParis!!!
Vamo que vamo!!!!
Bonne Chance!!!!
Baisers!!!

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